segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ser missionário


Ser missionário é sair de si ao encontro do outro,
Sem diluir os traços da própria personalidade;

Ser missionário é cortar raízes e pôr-se a caminho,
Sem desvincular-se do solo que as produziu;

Ser missionário é trocar a casa pela estrada,
Sem romper com os laços familiares mais genuínos;

Ser missionário é reconhecer os valores de outras culturas,
Sem perder as expressões mais significativas da própria;

Ser missionário é simultaneamente partir e ficar,
Desde que saída e permanência não sejam dimensões opostas;

Ser missionário é colocar a serviço o dom da vocação,
Sem esquecer de cultivá-lo no silêncio, na meditação e na prece;

Ser missionário é buscar outros povos, outra pátria,
Levando consigo as riquezas extraídas da terra natal;

Ser missionário é converter cada ponto de chegada em novo ponto de partida,
Tendo como horizonte absoluto e definitivo o Reino de Deus;

Ser missionário é abrir-se à irrupção de Deus na história,
O que significa lidar com o imprevisto e o desconhecido;

Ser missionário é tornar-se errante de todos os caminhos,
Neles erguendo tendas de acolhida e aconchego;

Ser missionário é aventurar-se pelo deserto árido,
Na esperança de encontrar oásis e poços de encontro;

Ser missionário é desfazer-se dos sapatos da segurança,
E calçar as sandálias do itinerante de pouso provisório;

Ser missionário é buscar a si mesmo no Outro,
Descobrindo-O no mais íntimo da própria alma,
Para ser porta-voz de suas maravilhas e de seu Mistério!

* Alfredo J. Gonçalves, CS,

Herança bendita ou...


A campanha eleitoral de 2010 para a presidência da República foi patrocinada pelo então presidente Lula. Indicou e bancou Dilma Rousseff, e com sucesso. Após a proclamação da vitória da petista, corria à boca pequena, nos meios petistas, que Dilma receberia uma herança bendita, uma forma de contrapor à campanha de 2002, vencida por Lula, cujo legado para a direção do país era tido como "Herança Maldita", fruto dos descalabros de FHC.

Pois bem, Dilma, mostrando sua fidelidade ao padrinho político, bancou vários ministros (e seus subordinados) indicados (ou impostos sutilmente) por ele - pessoas da sua confiança e que fizeram parte do seu governo.

Passados menos de sete meses, Dilma vê seu governo envolto num enorme vendaval de denúncias de corrupção com a coisa pública. Como era de se esperar, passou a sofrer ataques da "oposição" política, da mídia, da base do seu partido e de parte significativa da população, principalmente de alguns movimentos organizados. Por incrível coincidência (?), todos os acusados de envolvimento com falcatruas em suas esferas de poder foram bancados por Lula.

Causa estranheza os esforços de um ministro (Gilberto Carvalho, Secretário Geral da Presidência), também bancado por Lula, em defender o retorno do diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz António Pagot, afastado do cargo enquanto está em férias.

Até o momento em que escrevo este comentário, já são sete os assessores da mesma pasta demitidos por Dilma. Convém lembrar que o ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento - ministério a que o Dnit está vinculado -, já havia sido demitido e substituído. A corrupção denunciada pela Controladoria Geral da União (CGU) envolve os próprios demitidos, seja pela ação direta seja pela conivência com os desvios do dinheiro público, praticados, segundo denúncias também públicas, por alguns familiares desses "servidores".

Não causa, porém, estranheza saber que grandes empresas estão envolvidas nas denúncias de corrupção, porque já era sabido que empresas não fazem favores. Fazem investimento e querem o retorno sobre o capital investido especialmente nas campanhas eleitorais. Como nossa "Justiça" é vesga, grandes empresas, historicamente envolvidas em denúncias - muitas delas comprovadas por investigações mais sérias - não sofrem condenações e muito menos são banidas dos contratos com a gestão pública.

Até pelo contrário, as empresas mais acusadas de improbidade são as que detêm os contratos mais rentáveis, tanto com a União quanto com vários estados e prefeituras. E a mídia tem revelado tais escândalos com muita frequência. Aliás, é deprimente folhear jornais, ver ou ouvir noticiários em que prevalecem os lamentáveis fatos da criminalidade política que impera no país. E isto vai contaminando a mente e a moral do nosso povo, que já não se abala com tais novidades. Pior, a elas se acostuma, chegando a justificar os desmandos como práticas normais dos políticos. Não é por menos que o crime organizado cresce concomitantemente com a organização e evolução do crime do colarinho branco, corroendo, infelizmente, os Três Poderes da "República" em seus vários níveis.

É de se considerar a luta interna da presidente Dilma, que, imaginamos, se vê na obrigação ética de se livrar de tamanha herança nem tão bendita, considerando que está à mostra apenas a ponta desse iceberg da corrupção institucional. Não tenhamos dúvidas de que outros vendavais virão porque o sistema está apodrecido. Basta acompanhar as informações diárias dos contratos criminosos para a construção de estádios e demais obras, que visam adequar o país às "exigências" da FIFA e do COI, tendo em vista a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos 2016.

Enquanto esse caudaloso rio de dinheiro público é desviado para a farra financeira a serviço das grandes empresas e de dirigentes nacionais e internacionais dos "esportes", sentimos a sangria nos orçamentos da saúde, da educação, do transporte público, do saneamento básico, da moradia popular, da reforma agrária, da preservação ambiental (das nossas matas, nascentes, biomas, da poluição sonora e atmosférica).

Nem tudo, porém, são espinhos. Felizmente estamos vendo que parte significativa da população está reagindo, ainda que com muita fragilidade. Movimentos vão se organizando, manifestações populares estão em curso, embora embrionárias. O que se pode esperar é que os esforços da minoria que jamais se rendeu ao canto da sereia do poder e da vida fácil dêem o resultado esperado. Temos esperanças também de que bons ventos vindos do movimento social europeu e norte-africano soprem suaves, mas eficazmente no Brasil.

A Esperança está mudando de curso, não mais restando na doce ilusão da fácil solução dos nossos graves problemas. Que assim seja, para felicidade do nosso povo, sobretudo das novas e futuras gerações. Porém, é indispensável que cada um faça a sua parte, se entenda como protagonista do processo das mudanças tão sonhadas por todos nós. Que já não sejamos "paus mandados" e sim mandantes.

* Waldemar Rossi (Fonte: www.correiocidadania.com.br)

Etiópia: andar quilômetros para obter água


Se nos países ricos basta rodar a torneira para ter acesso à água potável, em muitas nações os recursos hídricos são bastante limitados. No sul da Etiópia, é preciso caminhar horas para obter esse bem essencial.

Em Oromia, no sul do país, as mulheres caminham quatros horas para aceder à lagoa de Borena. Abdha, uma jovem de 20 anos, é uma das que percorre esse caminho, sempre em grupo e várias vezes ao dia. A seca dos últimos dois anos acabou com as fontes de água mais próximas; o gado vai desaparecendo e a lagoa já contém menos água. "Não temos sede: estamos habituadas a beber pouco", explica a jovem mãe de cinco filhos, no caminho do regresso, segundo a agência Irin.

As autoridades do país dizem-se preocupadas com a qualidade da água consumida pelas populações das zonas rurais. Entregaram produtos químicos para purificar a água, aos responsáveis das aldeias. Mas, nem todas as localidades foram beneficiadas, devido à falta de recursos. O governo enviou 210 camiões cisternas de água para Oromia, durante a fase mais crítica da seca. Um serviço que acabou por ser afetado pelo aumento dos preços do transporte da água em camiões, pela diminuição dos recursos hídricos e pelo mau estado das estradas.

No primeiro semestre de 2011, foram detectados mais de 50 casos de diarreia na região. Receia-se o alastramento de uma epidemia, na sequência da falta de água potável e falta de higiene. As autoridades locais alertam para a possibilidade da lagoa de Borena secar, até Outubro, caso não chova.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Gerson e Marilia - Notícias do Senegal


Graça e paz, companheiros de jornada missionária.


Com alegria e gratidão ao Senhor

compartilhamos o cuidado e fidelidade do Senhor para conosco em TODA e QUALQUER situação.

O último mês não tem sido um período fácil. Muitas coisas aconteceram, e em decorrência delas, algumas de nossas ações missionárias foram bastante afetadas, exigindo que refletíssemos e tomássemos decisões que nos deixaram bastante abatidos.

No dia 23 de junho, houve uma manifestação da população em oposição a algumas medidas políticas apresentadas pelo atual presidente do país. Por estarmos em período pré-eleitoral (fevereiro de 2012), estas medidas geraram grande descontentamento da população, e, consequentemente sucessivos atos de agressões e destruições. O que vimos foi um verdadeiro cenário de guerra.

Aproveitando-se do clima de instabilidade do país, alguns grupos radicais começaram a se manifestar para banir grupos que lhes contrariam, dentre os quais os cristãos (93% da população é muçulmana). Três igrejas foram queimadas, duas apedrejadas e muitos cristãos feridos.

Todos os projetos missionários se colocaram em alerta, e conosco não foi diferente, orientamos nosso grupo a se precaver e a ter sabedoria na execução de nossas atividades.

No entanto, devido à polêmica da perseguição religiosa vir a público, a proprietária de nossa casa que mora na Itália nos chamou por telefone e diante do risco de alugar seu imóvel para nós (cristãos), ela deu o ultimato: Ou vocês param com o trabalho com as crianças Talibês e não fazem qualquer manifestação de culto na minha propriedade, ou devem deixar o imóvel. Sua palavra também estava refletindo a perseguição de nosso vizinho ocorrida dias antes desta situação geral do país. Com medo de ver seu imóvel perdido e temendo por nós, ela decidiu tomar esta medida.

Este momento foi muito difícil pra nós porque como sabem, vínhamos muito animados com o que Deus estava fazendo nas atividades do Projeto Dignidade. Parar tudo, parecia algo absurdo aos nossos olhos. Colocamo-nos em oração e buscamos conselho de nossos colegas. Após muita reflexão tomamos a difícil decisão de parar temporariamente o café evangelístico para os Talibês.

Foi muito doloroso vê-los chegar na manhã seguinte e compartilharmos a decisão tomada. Jamais havíamos visto um Talibê chorar e naquele momento vislumbramos olhos marejados de lágrimas. Explicamos a eles o porque deste procedimento, e deixamos claro que assim que tivéssemos mais direções, iríamos procurá-los para informá-los (eles mendigam no nosso bairro).

Mesmo sendo tão difícil, percebemos que foi uma decisão acertada para aquele momento. Dez dias após, reavaliamos a situação e entendemos que poderíamos continuar com os cursos de alfabetização, aprendizado de línguas e costura com aqueles que já estavam frequentando regularmente estas atividades. Muitos ficaram animados de poderem retornar, mas realmente o afastamento dos talibês prejudicou muito a frequência no programa.

Um mês após estes acontecimentos, quando saímos nas ruas podemos ouvir com frequência gritos de crianças que nos chamam: Samba! Binta! E este chamado vem acompanhado de uma largo sorriso. É um refrigério para nós sabermos que por seis meses a nossa casa se tornou um refúgio para estas crianças tão sofridas. A Palavra foi pregada diariamente e cremos que ela não voltará vazia.

Pelas manhãs continuamos com dois alunos fiés na alfabeitzação e que por sinal já estão lendo muito bem. Temos 14 alunos nas aulas de aprendizado de línguas e 11 na costura, todos empolgadíssemos. Glórias ao Senhor!

A célula de oração continua, mas também tivemos que transferir o local de encontro devido à interdição da proprietária.

Em Thioffior, tivemos a alegria de receber Jean Noel, a esposa Angelique e os três filhos, Pierre, François e Monique como membros da igreja que está nascendo, são os primeiros frutos nesta aldeia.

Continuamos com a classe de costura destinada para mulheres em Thioffior, e elas estão muito contentes com esta oportunidade porque a vida da mulher nas aldeias é muito sofrida e o trabalho é muito duro. Cremos que a costura lhes permitirá melhorar a renda doméstica e isto também ajudará para que as que quiserem seguir a Jesus não recebam tanta perseguição da sociedade (porque em geral são rejeitadas pela família após a conversão e tendo autonomia finenceira, será possível se manterem).

Pela graça de Deus, Marilia concluiu mais um curso de Cuidados Básicos de Saúde. Nesta turma foram 12 alunos, sendo 5 missionários brasileiros e 7 obreiros nacionais. O objetivo desta formação foi preparar estes irmãos e irmãs para melhor servirem em seus projetos missionários no Senegal.

Estamos nos preparativos finais para nossa ida ao Brasil. No final destes três primeiros anos o que podemos testemunhar é que Deus tem sido fiel e misericordioso para conosco. Muitos desafios, mas também muitas vitórias. Nos sentimos em casa, e isso enche nosso coração de alegria e gratidão a Deus.

Pedimos que continuem em intercessão por nós neste tempo em que estaremos fora. Pela nosso grupo de trabalho que se dispôs a levar adiante as atividades na nossa ausência (Zeneide, Benedita, Billy, Papis, Janete, João Noel e Angelique).

Orem também sobre nosso novo projeto para os próximos três anos. Sentimos o desejo de continuar as atividades que já estamos desenvolvendo e ao retornarmos considerar a possibilidade de reabrir o café evangelístico com os talibês, só que agora em uma casa específica para este ministério.

Louvamos a Deus porque vocês tem sido fiéis em nos sustentar com suas orações, palavras de encorajamento e provisão financeira. Que possam desfrutar das bênçãos de estarem nos planos missionários de Deus.

Grande abraço a todos, com muito carinho e gratidão.

Em Cristo,

Gerson e Marilia

quarta-feira, 13 de julho de 2011

MPF/MS denuncia vereador e ex-administradora por invasão da Funai


Casal planejou, organizou, financiou e deu apoio logístico a crimes com fins eleitoreiros.

O Ministério Público Federal em Dourados (MS) ofereceu denúncia criminal contra o vereador Dirceu Longhi, a ex-administradora da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Ponta Porã e esposa de Dirceu, Arlete Pereira de Souza e os indígenas Chatalin Benites, Isael Alves, Sílvio Iturve, Araldo Veron e Dirce Veron. Eles são acusados de formação de quadrilha, sequestro, cárcere privado e destruição de patrimônio da União. A denúncia foi aceita pela Justiça Federal de Dourados e agora os acusados são réus em processo criminal. As penas, somadas, podem chegar a 11 anos de prisão. O Ministério Público Federal pediu que cópia dos autos fosse encaminhada à Câmara de Vereadores de Dourados para análise de eventual quebra de decoro pelo vereador.

O Ministério Público Federal apurou que o vereador Dirceu e Arlete foram os mentores e financiadores de uma manifestação de indígenas em frente à sede da Funai em Dourados em 2009, que durou mais de 3 meses e culminou, em 17 de dezembro daquele ano, com a invasão do prédio e a manutenção em cárcere privado de 20 pessoas, entre servidores públicos, policiais federais, vigilantes contratados e um jornalista.

Incitados e organizados por Dirceu e Arlete, dezenas de indígenas acamparam em frente ao prédio da Funai, a partir de setembro de 2009. Eles pediam a destituição da administradora, Margarida Nicolleti. O transporte das aldeias até o local, as lonas das barracas e a alimentação eram providenciados pelo casal. O plano era que Arlete deveria ser nomeada para o cargo e usaria a estrutura da Fundação na campanha de seu marido a deputado estadual.

Financiamento da invasão
A invasão do prédio ocorreu como forma de pressionar a direção da Funai a efetivar a troca. O casal forneceu tinta para pintura de guerra dos indígenas, veneno e corda para um virtual suicídio coletivo e cadeado para impedir o acesso externo ao prédio. Ainda fornecia alimentação e chips de celulares para a comunicação com os líderes do movimento.

Os indígenas, liderados por Dirce Veron e armados com lanças, flechas e pedaços de madeira com pregos fincados, mantiveram os reféns no interior do prédio por aproximadamente duas horas e meia, agindo com extremo terror psicológico, batendo nas mesas e no chão do prédio, enquanto dançavam e cantavam, a fim de atemorizar as vítimas.

A denúncia do MPF afirma que o casal foi responsável por "todo o planejamento, direção, organização, financiamento e apoio logístico para a prática dos crimes, desde o momento da montagem de acampamento em frente ao prédio da Funai até a efetiva invasão e mesmo após esta".

Após a desocupação do prédio e o fim do movimento, Dirceu e Arlete pagaram regularmente valores entre R$300,00 e R$700,00 aos indígenas, para que não os denunciassem. O pagamento estendeu-se até julho de 2010

Fins eleitorais
O uso eleitoral da estrutura da Funai foi comprovado diversas vezes. Arlete, nomeada administradora da Funai em Ponta Porã/MS, foi flagrada promovendo distribuição de cestas básicas nas comunidades indígenas em troca de favores eleitorais. Ela chegou a ser detida dirigindo o veículo de campanha de Dirceu, então candidato a deputado estadual, lotado de material de campanha, em direção à aldeia Tauqapery. Arlete admitiu, ao promotor de Justiça de Amambai, que "estava indo até a aldeia fazer uma reunião política para fins de apresentar seu esposo como candidato".

Referência processual na Justiça Federal de Dourados: 0004228-83.2010.403.6002

Fonte: www.prms.mpf.com.br

Afeganistão: Somente 48% da população tema cesso à água potável


Somente 48% da população afegã tem acesso à água potável e somente 37% usa serviços de saúde bonificados. Esta situação de emergência se verifica com graves consequências sobre a saúde, sobretudo das crianças. Enquanto algumas áreas do país estão materialmente sem água, a maior parte das pessoas não tem acesso água potável por causa das infra-estruturas inadequadas e por cauda de sua incorreta administração" - lê-se num relatório do Centre for Policy and Human Development da Universidade de Cabul, enviado à Agência Fides. "Nas três décadas de conflito que abalaram o país, as infra-estruturas de abastecimento de água foram abandonadas ou destruídas, enquanto as instituições responsáveis pela distribuição e gestão de serviços entraram desabaram", lê-se no relatório intitulado 'Afghanistan Human Development Report 2011'. "Cerca de 73% da população depende de estruturas improvisadas e inadequadas para o fornecimento de água, enquanto as fontes de água estão se tornando cada vez mais poluídas e exploradas em lugares como Cabul". Cerca de 70% da população urbana vive em áreas não planificadas ou em assentamentos ilegais, enquanto 95% não têm acesso a serviços de higiene decentes. Em Cabul 80% da população vive em assentamentos não planificados onde são comuns a falta de higiene e a falta de acesso à água potável.

Fonte: www.fides.org