sábado, 10 de setembro de 2011

SINTOMAS DE UMA UMP DOENTE -PARTE I

O que acontece quando uma UMP não progride mais, está estagnada, morrendo ou declinando? Ou, que problema você deve evitar para impedir que a UMP caia em ineficácia e desapontamento? É claro que a queda na frequência as reuniões e na arrecadação das mensalidades e da taxa per capita geralmente é sinal de enfermidade. Porem há outros sintomas, menos óbvios, que observei nas mocidades que precisam de uma revitalização.

Introdução

Imagine que você foi eleito presidente recentemente de uma Confederação Sinodal. A CSM a que você foi eleito para servir esteve, certa vez, entre as maiores e as que mais cresciam na região. Ela chegou a ter quase 8.000 sócios e tinha dois eventos mensais principais e todos os jovens participavam, cheios de vida. Era conhecida por seus presidentes criativos e eficazes, por um programa inovador para a mocidade, programas missionários diário em expansão e um grande comprometimento com ação social. Agora, 20 anos depois, a frequência média nos eventos de grande porte é de cerca de 70 jovens. A idade média dos sócios é em torno de 22 anos. Aos 19 anos, você é o membro mais jovem da CSM. As reuniões mensais foram canceladas e considera-se uma grande vitória se cinco pessoas estiverem presentes à reunião de diretoria.

Em sua primeira semana de trabalho na CSM, um representante de uma das Federações o chama e diz: “Sou a presidente da federação e gostaria que você considerasse uma sugestão nossa. Sei que você é novo aqui e sei que este é seu primeiro ano como presidente nessa CSM, mas gostaríamos que conversasse com a diretoria sobre a oportunidade de dissolver a CSM.

“ Como?”“, você diz.
“Gostaríamos que você fechasse as portas. Estamos esperando esta CSM encerrar suas atividades há cerca de dez anos. Por isso, agora que você está aqui, considere orientar a diretoria a acabar com ela.” Ele lembra. Que quatro presidentes anteriores foram dilapidaram a imagem da Sinodal e outros só não haviam se demitido em abjeta frustração por causa do Sínodo. De fato, a CSM desmoralizou a maioria de seus presidentes anteriores. Também em sua primeira semana de trabalho você recebe uma ligação, dessa vez de um desses jovens frustrados que não são sócios da UMP.
“Estamos realmente satisfeitos por tê-lo como presidente da CSM”, ele
diz, “mas tenho de falar que estou preocupado, porque ouvi dizer que você
está com todo gás para o trabalho. Eu fui sócio da UMP e preferia vê-lo servindo em
outro lugar”.

“Por quê?”, você pergunta.
“Bem, acredito que esta CSM tem a marca de Satanás.” Essas não são exatamente as palavras mais encorajadoras para se ouvir durante a sua primeira semana.
Você começa a reunião, há 3 pessoas presentes, e essa é a parte encorajadora. A parte desencorajadora é que uma dessas três é você e a segunda um visitante.Nessa sua primeira reunião de diretoria o ex-presidente lhe passa o balanço e você percebe que esta endividado e que não poderá honrar com o compromisso da per capita porque há anos as Mocidades não tem cumprido as metas de seu orçamento, e nem com outros compromissos. O Ex-Tesoureiro informa que a divida é maior, pois não existe como comprovar 90% dos gastos da antiga gestão.

O Secretário Sinodal lhe chama e diz que a Segunda Secretária não permanecera na diretoria, por motivo de desmembramento do Sínodo. Com isso você conversa com a diretoria para substituí-los. Isso no seu primeiro mês de mandato.
“Acho que Fulano devia ser a Segunda Secretária”, diz o Vice-Presidente. “Eu o indico.”
“Ele ainda é membro desta UMP?”, pergunta o Executivo.
“Não sei”, ele responde.
“Ele vai as plenárias?”
“Não, não o tenho visto, mas se for eleita Segunda Secretária, talvez venha.” Quando você passa a conhecer melhor a diretoria, percebe que alguns, provavelmente, não conhecem o Senhor. E, no quarto mês de trabalho, você demite dois jovens piedosos (Tesoureiro e o Primeiro Secretário) ambos por não trabalharem e nem comparecerem, tendo assim que substituir três pessoas. Nesse processo de substituição você recebe um telefonema avisando que o Executivo havia falecido junto com a Segunda Secretária renomeada, em viaje missionária, ficando assim sozinho no barco.

Esse não é o quadro que pintaram quando você é simplesmente sócio. O que acabei de pedir que você imaginasse não é um cenário hipotético. Essa é a história real que acompanhei no meu primeiro ano de Presidente da CSM/SCB. Essa CSM, muito tempo atrás, havia sido radiante, com Jovens eficazes e trabalhos regulares. Porém, na época em que a conheci, só restavam brasas. Eu queria desesperadamente
ver Deus incendiando aquelas brasas novamente, por isso examinei sua Palavra para descobrir os princípios bíblicos que se aplicam à revitalização de UMP’s. Pela graça de Deus, colocamos esses princípios em prática, embora com muitos erros. E, pela graça de Deus, a CSM reviveu. Hoje a CSM tem uma frequência média de 100 jovens. Mais da metade dessas pessoas veio por conversão ou rededicação a Cristo.

O Senhor também permitiu que a CSM exercesse um impacto importante sobre sua comunidade, quando ela se tornou “sal e luz da terra”. Estou convencido de que esse tipo de revitalização, quando é verdadeiramente de Deus, acontecerá somente quando os líderes da UMP aplicarem sabiamente os princípios bíblicos ligados à saúde da Mocidade. Neste artigo, você aprenderá esses princípios e muito da sabedoria que nosso Senhor pode
usar para levar uma Mocidade das brasas para as chamas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ser missionário


Ser missionário é sair de si ao encontro do outro,
Sem diluir os traços da própria personalidade;

Ser missionário é cortar raízes e pôr-se a caminho,
Sem desvincular-se do solo que as produziu;

Ser missionário é trocar a casa pela estrada,
Sem romper com os laços familiares mais genuínos;

Ser missionário é reconhecer os valores de outras culturas,
Sem perder as expressões mais significativas da própria;

Ser missionário é simultaneamente partir e ficar,
Desde que saída e permanência não sejam dimensões opostas;

Ser missionário é colocar a serviço o dom da vocação,
Sem esquecer de cultivá-lo no silêncio, na meditação e na prece;

Ser missionário é buscar outros povos, outra pátria,
Levando consigo as riquezas extraídas da terra natal;

Ser missionário é converter cada ponto de chegada em novo ponto de partida,
Tendo como horizonte absoluto e definitivo o Reino de Deus;

Ser missionário é abrir-se à irrupção de Deus na história,
O que significa lidar com o imprevisto e o desconhecido;

Ser missionário é tornar-se errante de todos os caminhos,
Neles erguendo tendas de acolhida e aconchego;

Ser missionário é aventurar-se pelo deserto árido,
Na esperança de encontrar oásis e poços de encontro;

Ser missionário é desfazer-se dos sapatos da segurança,
E calçar as sandálias do itinerante de pouso provisório;

Ser missionário é buscar a si mesmo no Outro,
Descobrindo-O no mais íntimo da própria alma,
Para ser porta-voz de suas maravilhas e de seu Mistério!

* Alfredo J. Gonçalves, CS,

Herança bendita ou...


A campanha eleitoral de 2010 para a presidência da República foi patrocinada pelo então presidente Lula. Indicou e bancou Dilma Rousseff, e com sucesso. Após a proclamação da vitória da petista, corria à boca pequena, nos meios petistas, que Dilma receberia uma herança bendita, uma forma de contrapor à campanha de 2002, vencida por Lula, cujo legado para a direção do país era tido como "Herança Maldita", fruto dos descalabros de FHC.

Pois bem, Dilma, mostrando sua fidelidade ao padrinho político, bancou vários ministros (e seus subordinados) indicados (ou impostos sutilmente) por ele - pessoas da sua confiança e que fizeram parte do seu governo.

Passados menos de sete meses, Dilma vê seu governo envolto num enorme vendaval de denúncias de corrupção com a coisa pública. Como era de se esperar, passou a sofrer ataques da "oposição" política, da mídia, da base do seu partido e de parte significativa da população, principalmente de alguns movimentos organizados. Por incrível coincidência (?), todos os acusados de envolvimento com falcatruas em suas esferas de poder foram bancados por Lula.

Causa estranheza os esforços de um ministro (Gilberto Carvalho, Secretário Geral da Presidência), também bancado por Lula, em defender o retorno do diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz António Pagot, afastado do cargo enquanto está em férias.

Até o momento em que escrevo este comentário, já são sete os assessores da mesma pasta demitidos por Dilma. Convém lembrar que o ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento - ministério a que o Dnit está vinculado -, já havia sido demitido e substituído. A corrupção denunciada pela Controladoria Geral da União (CGU) envolve os próprios demitidos, seja pela ação direta seja pela conivência com os desvios do dinheiro público, praticados, segundo denúncias também públicas, por alguns familiares desses "servidores".

Não causa, porém, estranheza saber que grandes empresas estão envolvidas nas denúncias de corrupção, porque já era sabido que empresas não fazem favores. Fazem investimento e querem o retorno sobre o capital investido especialmente nas campanhas eleitorais. Como nossa "Justiça" é vesga, grandes empresas, historicamente envolvidas em denúncias - muitas delas comprovadas por investigações mais sérias - não sofrem condenações e muito menos são banidas dos contratos com a gestão pública.

Até pelo contrário, as empresas mais acusadas de improbidade são as que detêm os contratos mais rentáveis, tanto com a União quanto com vários estados e prefeituras. E a mídia tem revelado tais escândalos com muita frequência. Aliás, é deprimente folhear jornais, ver ou ouvir noticiários em que prevalecem os lamentáveis fatos da criminalidade política que impera no país. E isto vai contaminando a mente e a moral do nosso povo, que já não se abala com tais novidades. Pior, a elas se acostuma, chegando a justificar os desmandos como práticas normais dos políticos. Não é por menos que o crime organizado cresce concomitantemente com a organização e evolução do crime do colarinho branco, corroendo, infelizmente, os Três Poderes da "República" em seus vários níveis.

É de se considerar a luta interna da presidente Dilma, que, imaginamos, se vê na obrigação ética de se livrar de tamanha herança nem tão bendita, considerando que está à mostra apenas a ponta desse iceberg da corrupção institucional. Não tenhamos dúvidas de que outros vendavais virão porque o sistema está apodrecido. Basta acompanhar as informações diárias dos contratos criminosos para a construção de estádios e demais obras, que visam adequar o país às "exigências" da FIFA e do COI, tendo em vista a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos 2016.

Enquanto esse caudaloso rio de dinheiro público é desviado para a farra financeira a serviço das grandes empresas e de dirigentes nacionais e internacionais dos "esportes", sentimos a sangria nos orçamentos da saúde, da educação, do transporte público, do saneamento básico, da moradia popular, da reforma agrária, da preservação ambiental (das nossas matas, nascentes, biomas, da poluição sonora e atmosférica).

Nem tudo, porém, são espinhos. Felizmente estamos vendo que parte significativa da população está reagindo, ainda que com muita fragilidade. Movimentos vão se organizando, manifestações populares estão em curso, embora embrionárias. O que se pode esperar é que os esforços da minoria que jamais se rendeu ao canto da sereia do poder e da vida fácil dêem o resultado esperado. Temos esperanças também de que bons ventos vindos do movimento social europeu e norte-africano soprem suaves, mas eficazmente no Brasil.

A Esperança está mudando de curso, não mais restando na doce ilusão da fácil solução dos nossos graves problemas. Que assim seja, para felicidade do nosso povo, sobretudo das novas e futuras gerações. Porém, é indispensável que cada um faça a sua parte, se entenda como protagonista do processo das mudanças tão sonhadas por todos nós. Que já não sejamos "paus mandados" e sim mandantes.

* Waldemar Rossi (Fonte: www.correiocidadania.com.br)

Etiópia: andar quilômetros para obter água


Se nos países ricos basta rodar a torneira para ter acesso à água potável, em muitas nações os recursos hídricos são bastante limitados. No sul da Etiópia, é preciso caminhar horas para obter esse bem essencial.

Em Oromia, no sul do país, as mulheres caminham quatros horas para aceder à lagoa de Borena. Abdha, uma jovem de 20 anos, é uma das que percorre esse caminho, sempre em grupo e várias vezes ao dia. A seca dos últimos dois anos acabou com as fontes de água mais próximas; o gado vai desaparecendo e a lagoa já contém menos água. "Não temos sede: estamos habituadas a beber pouco", explica a jovem mãe de cinco filhos, no caminho do regresso, segundo a agência Irin.

As autoridades do país dizem-se preocupadas com a qualidade da água consumida pelas populações das zonas rurais. Entregaram produtos químicos para purificar a água, aos responsáveis das aldeias. Mas, nem todas as localidades foram beneficiadas, devido à falta de recursos. O governo enviou 210 camiões cisternas de água para Oromia, durante a fase mais crítica da seca. Um serviço que acabou por ser afetado pelo aumento dos preços do transporte da água em camiões, pela diminuição dos recursos hídricos e pelo mau estado das estradas.

No primeiro semestre de 2011, foram detectados mais de 50 casos de diarreia na região. Receia-se o alastramento de uma epidemia, na sequência da falta de água potável e falta de higiene. As autoridades locais alertam para a possibilidade da lagoa de Borena secar, até Outubro, caso não chova.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Gerson e Marilia - Notícias do Senegal


Graça e paz, companheiros de jornada missionária.


Com alegria e gratidão ao Senhor

compartilhamos o cuidado e fidelidade do Senhor para conosco em TODA e QUALQUER situação.

O último mês não tem sido um período fácil. Muitas coisas aconteceram, e em decorrência delas, algumas de nossas ações missionárias foram bastante afetadas, exigindo que refletíssemos e tomássemos decisões que nos deixaram bastante abatidos.

No dia 23 de junho, houve uma manifestação da população em oposição a algumas medidas políticas apresentadas pelo atual presidente do país. Por estarmos em período pré-eleitoral (fevereiro de 2012), estas medidas geraram grande descontentamento da população, e, consequentemente sucessivos atos de agressões e destruições. O que vimos foi um verdadeiro cenário de guerra.

Aproveitando-se do clima de instabilidade do país, alguns grupos radicais começaram a se manifestar para banir grupos que lhes contrariam, dentre os quais os cristãos (93% da população é muçulmana). Três igrejas foram queimadas, duas apedrejadas e muitos cristãos feridos.

Todos os projetos missionários se colocaram em alerta, e conosco não foi diferente, orientamos nosso grupo a se precaver e a ter sabedoria na execução de nossas atividades.

No entanto, devido à polêmica da perseguição religiosa vir a público, a proprietária de nossa casa que mora na Itália nos chamou por telefone e diante do risco de alugar seu imóvel para nós (cristãos), ela deu o ultimato: Ou vocês param com o trabalho com as crianças Talibês e não fazem qualquer manifestação de culto na minha propriedade, ou devem deixar o imóvel. Sua palavra também estava refletindo a perseguição de nosso vizinho ocorrida dias antes desta situação geral do país. Com medo de ver seu imóvel perdido e temendo por nós, ela decidiu tomar esta medida.

Este momento foi muito difícil pra nós porque como sabem, vínhamos muito animados com o que Deus estava fazendo nas atividades do Projeto Dignidade. Parar tudo, parecia algo absurdo aos nossos olhos. Colocamo-nos em oração e buscamos conselho de nossos colegas. Após muita reflexão tomamos a difícil decisão de parar temporariamente o café evangelístico para os Talibês.

Foi muito doloroso vê-los chegar na manhã seguinte e compartilharmos a decisão tomada. Jamais havíamos visto um Talibê chorar e naquele momento vislumbramos olhos marejados de lágrimas. Explicamos a eles o porque deste procedimento, e deixamos claro que assim que tivéssemos mais direções, iríamos procurá-los para informá-los (eles mendigam no nosso bairro).

Mesmo sendo tão difícil, percebemos que foi uma decisão acertada para aquele momento. Dez dias após, reavaliamos a situação e entendemos que poderíamos continuar com os cursos de alfabetização, aprendizado de línguas e costura com aqueles que já estavam frequentando regularmente estas atividades. Muitos ficaram animados de poderem retornar, mas realmente o afastamento dos talibês prejudicou muito a frequência no programa.

Um mês após estes acontecimentos, quando saímos nas ruas podemos ouvir com frequência gritos de crianças que nos chamam: Samba! Binta! E este chamado vem acompanhado de uma largo sorriso. É um refrigério para nós sabermos que por seis meses a nossa casa se tornou um refúgio para estas crianças tão sofridas. A Palavra foi pregada diariamente e cremos que ela não voltará vazia.

Pelas manhãs continuamos com dois alunos fiés na alfabeitzação e que por sinal já estão lendo muito bem. Temos 14 alunos nas aulas de aprendizado de línguas e 11 na costura, todos empolgadíssemos. Glórias ao Senhor!

A célula de oração continua, mas também tivemos que transferir o local de encontro devido à interdição da proprietária.

Em Thioffior, tivemos a alegria de receber Jean Noel, a esposa Angelique e os três filhos, Pierre, François e Monique como membros da igreja que está nascendo, são os primeiros frutos nesta aldeia.

Continuamos com a classe de costura destinada para mulheres em Thioffior, e elas estão muito contentes com esta oportunidade porque a vida da mulher nas aldeias é muito sofrida e o trabalho é muito duro. Cremos que a costura lhes permitirá melhorar a renda doméstica e isto também ajudará para que as que quiserem seguir a Jesus não recebam tanta perseguição da sociedade (porque em geral são rejeitadas pela família após a conversão e tendo autonomia finenceira, será possível se manterem).

Pela graça de Deus, Marilia concluiu mais um curso de Cuidados Básicos de Saúde. Nesta turma foram 12 alunos, sendo 5 missionários brasileiros e 7 obreiros nacionais. O objetivo desta formação foi preparar estes irmãos e irmãs para melhor servirem em seus projetos missionários no Senegal.

Estamos nos preparativos finais para nossa ida ao Brasil. No final destes três primeiros anos o que podemos testemunhar é que Deus tem sido fiel e misericordioso para conosco. Muitos desafios, mas também muitas vitórias. Nos sentimos em casa, e isso enche nosso coração de alegria e gratidão a Deus.

Pedimos que continuem em intercessão por nós neste tempo em que estaremos fora. Pela nosso grupo de trabalho que se dispôs a levar adiante as atividades na nossa ausência (Zeneide, Benedita, Billy, Papis, Janete, João Noel e Angelique).

Orem também sobre nosso novo projeto para os próximos três anos. Sentimos o desejo de continuar as atividades que já estamos desenvolvendo e ao retornarmos considerar a possibilidade de reabrir o café evangelístico com os talibês, só que agora em uma casa específica para este ministério.

Louvamos a Deus porque vocês tem sido fiéis em nos sustentar com suas orações, palavras de encorajamento e provisão financeira. Que possam desfrutar das bênçãos de estarem nos planos missionários de Deus.

Grande abraço a todos, com muito carinho e gratidão.

Em Cristo,

Gerson e Marilia

quarta-feira, 13 de julho de 2011

MPF/MS denuncia vereador e ex-administradora por invasão da Funai


Casal planejou, organizou, financiou e deu apoio logístico a crimes com fins eleitoreiros.

O Ministério Público Federal em Dourados (MS) ofereceu denúncia criminal contra o vereador Dirceu Longhi, a ex-administradora da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Ponta Porã e esposa de Dirceu, Arlete Pereira de Souza e os indígenas Chatalin Benites, Isael Alves, Sílvio Iturve, Araldo Veron e Dirce Veron. Eles são acusados de formação de quadrilha, sequestro, cárcere privado e destruição de patrimônio da União. A denúncia foi aceita pela Justiça Federal de Dourados e agora os acusados são réus em processo criminal. As penas, somadas, podem chegar a 11 anos de prisão. O Ministério Público Federal pediu que cópia dos autos fosse encaminhada à Câmara de Vereadores de Dourados para análise de eventual quebra de decoro pelo vereador.

O Ministério Público Federal apurou que o vereador Dirceu e Arlete foram os mentores e financiadores de uma manifestação de indígenas em frente à sede da Funai em Dourados em 2009, que durou mais de 3 meses e culminou, em 17 de dezembro daquele ano, com a invasão do prédio e a manutenção em cárcere privado de 20 pessoas, entre servidores públicos, policiais federais, vigilantes contratados e um jornalista.

Incitados e organizados por Dirceu e Arlete, dezenas de indígenas acamparam em frente ao prédio da Funai, a partir de setembro de 2009. Eles pediam a destituição da administradora, Margarida Nicolleti. O transporte das aldeias até o local, as lonas das barracas e a alimentação eram providenciados pelo casal. O plano era que Arlete deveria ser nomeada para o cargo e usaria a estrutura da Fundação na campanha de seu marido a deputado estadual.

Financiamento da invasão
A invasão do prédio ocorreu como forma de pressionar a direção da Funai a efetivar a troca. O casal forneceu tinta para pintura de guerra dos indígenas, veneno e corda para um virtual suicídio coletivo e cadeado para impedir o acesso externo ao prédio. Ainda fornecia alimentação e chips de celulares para a comunicação com os líderes do movimento.

Os indígenas, liderados por Dirce Veron e armados com lanças, flechas e pedaços de madeira com pregos fincados, mantiveram os reféns no interior do prédio por aproximadamente duas horas e meia, agindo com extremo terror psicológico, batendo nas mesas e no chão do prédio, enquanto dançavam e cantavam, a fim de atemorizar as vítimas.

A denúncia do MPF afirma que o casal foi responsável por "todo o planejamento, direção, organização, financiamento e apoio logístico para a prática dos crimes, desde o momento da montagem de acampamento em frente ao prédio da Funai até a efetiva invasão e mesmo após esta".

Após a desocupação do prédio e o fim do movimento, Dirceu e Arlete pagaram regularmente valores entre R$300,00 e R$700,00 aos indígenas, para que não os denunciassem. O pagamento estendeu-se até julho de 2010

Fins eleitorais
O uso eleitoral da estrutura da Funai foi comprovado diversas vezes. Arlete, nomeada administradora da Funai em Ponta Porã/MS, foi flagrada promovendo distribuição de cestas básicas nas comunidades indígenas em troca de favores eleitorais. Ela chegou a ser detida dirigindo o veículo de campanha de Dirceu, então candidato a deputado estadual, lotado de material de campanha, em direção à aldeia Tauqapery. Arlete admitiu, ao promotor de Justiça de Amambai, que "estava indo até a aldeia fazer uma reunião política para fins de apresentar seu esposo como candidato".

Referência processual na Justiça Federal de Dourados: 0004228-83.2010.403.6002

Fonte: www.prms.mpf.com.br

Afeganistão: Somente 48% da população tema cesso à água potável


Somente 48% da população afegã tem acesso à água potável e somente 37% usa serviços de saúde bonificados. Esta situação de emergência se verifica com graves consequências sobre a saúde, sobretudo das crianças. Enquanto algumas áreas do país estão materialmente sem água, a maior parte das pessoas não tem acesso água potável por causa das infra-estruturas inadequadas e por cauda de sua incorreta administração" - lê-se num relatório do Centre for Policy and Human Development da Universidade de Cabul, enviado à Agência Fides. "Nas três décadas de conflito que abalaram o país, as infra-estruturas de abastecimento de água foram abandonadas ou destruídas, enquanto as instituições responsáveis pela distribuição e gestão de serviços entraram desabaram", lê-se no relatório intitulado 'Afghanistan Human Development Report 2011'. "Cerca de 73% da população depende de estruturas improvisadas e inadequadas para o fornecimento de água, enquanto as fontes de água estão se tornando cada vez mais poluídas e exploradas em lugares como Cabul". Cerca de 70% da população urbana vive em áreas não planificadas ou em assentamentos ilegais, enquanto 95% não têm acesso a serviços de higiene decentes. Em Cabul 80% da população vive em assentamentos não planificados onde são comuns a falta de higiene e a falta de acesso à água potável.

Fonte: www.fides.org

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Oremos por Missões_ Ser Testremunha é minha Missão!






A CNM, por meio de sua secretária de Missões, convoca as Confederações Sinodais, Federações e Mocidades para realizarem uma Vigília de Oração por Missões. O dia marcado é 05 de agosto, quando haverá uma grande campanha de oração, em todo o Brasil, a favor da obra de evangelização. Caso a CSM não possa realizar o culto nessa data, ela poderá escolher outro dia para essa grande mobilização.







Nos campos, os missionários enfrentam muitas batalhas, passam por aflições emocionais, pressões de trabalho e lutas espirituais. Por esse motivo, um pedido é sempre ouvido: “Orem pelos missionários”. O apoio da oração é um elemento abençoador na sua vida e no ministério missionário, e é vital para o avanço da obra de missões em todo o mundo, pois a obra missionária só pode ser realizada na dependência de Deus, alicerçada na oração do Seu povo.

Encontrão Nacional da UMP



Simplismente Imperdivel

II Conferencia IPB Para Jovens



quinta-feira, 2 de junho de 2011

"Ser cristão não é um traje que se veste de forma privada"


Em uma sociedade como a de hoje, frequentemente marcada pela secularização, a Igreja tem o dever de oferecer aos homens e mulheres "um renovado anúncio de esperança". O termo ‘nova evangelização' recorda a exigência de uma renovada modalidade de anúncio, sobretudo para aqueles que vivem em um contexto, como o atual, em que os desenvolvimentos da secularização têm deixado pesadas marcas também em países de tradição cristã. Neste momento da história a Igreja está chamada a realizar uma nova evangelização quer dizer intensificar a ação missionária para corresponder plenamente ao mandato do Senhor.

No atual contexto a crise que se vive leva consigo os traços da exclusão de Deus da vida das pessoas e de uma generalizada indiferença em relação à fé cristã, indo até a tentativa de marginalizá-la da vida pública. Assiste-se ao drama da fragmentação, que não consente em ter uma referência de união; ademais, verifica-se frequentemente o fenômeno de pessoas que desejam pertencer à Igreja, mas que são fortemente influenciadas por uma visão da vida que contrasta com a fé. Anunciar Jesus Cristo, único Salvador do mundo, parece ser hoje mais complexo que no passado; mas nosso dever é idêntico, como no alvorecer de nossa história. A missão não mudou, assim como não devem mudar o entusiasmo e a valentia que impulsionaram os Apóstolos e os primeiros discípulos.

O Espírito Santo que os alentou a abrir as portas do cenáculo, tornando-os Evangelizadores, é o mesmo Espírito que move hoje a Igreja em um renovado anúncio de esperança aos homens de nosso tempo.

A nova evangelização deverá encarregar-se de encontrar os caminhos para tornar mais eficaz o anúncio da salvação, sem o qual a existência pessoal permanece em sua contradição e privada do essencial. Também em quem permanece o laço com as raízes cristãs, mas vive a difícil relação com a modernidade, é importante fazer compreender que o ser cristão não é uma espécie de traje que se veste de forma privada ou em ocasiões particulares, mas algo vivo e integral, capaz de assumir tudo que há de bom na modernidade. Será, pois, pelo seu comportamento, pela sua vida, que a Igreja há de, antes de qualquer coisa, evangelizar este mundo; ou seja, pelo seu testemunho vivido com fidelidade ao Senhor Jesus, testemunho de Cristo, de desapego e de liberdade frente aos poderes deste mundo; numa palavra, testemunho de santidade.

Economia ecológica


À medida que o meio ambiente apresenta evidentes sinais de estar enfraquecido em face da agressão patrocinada pela expansão econômica sem freios, abre-se perspectiva de maior inserção dos preceitos que emolduram a Economia Ecológica. Mas, o que significa Economia Ecológica?

Economia Ecológica (EE) é uma compreensão de que o sistema econômico "gira" (ou funciona) em torno do mundo biofísico de onde saem matérias-primas e energia. Essencialmente, a (EE) busca nas Leis da Termodinâmica (calor, potência, energia, movimento) a base para explicar teoricamente a realidade socioeconômica e ambiental. Busca promover a interface entre os ecossistemas naturais e o sistema econômico. O ponto relevante da (EE) repousa sobre o entendimento de que o sistema econômico é aberto ao universo na tentativa de captação de energia. É assim que a (EE) toma as leis da física para explicar os limites do crescimento econômico. Com isso, promove-se a velha e boa discussão entre consumo x ambiente; dito de outra forma, o que está em debate é a velocidade de crescimento econômico versus a capacidade de regeneração dos recursos naturais, afinal, habitamos um planeta em que três quartos da população mundial vivem em países que consomem mais recursos do que conseguem repor.

A existência, portanto, de uma corrente de pensamento denominada de Economia Ecológica se prende a um ponto factual: não há economia (produção - consumo - distribuição) sem sistema ecológico. Pensar a economia fora dessa questão ambiental é o mesmo que pensar, de forma absurda, diga-se de passagem, um mundo sem a presença das pessoas, habitado, apenas e tão somente, por insetos e seus congêneres. Por essa perspectiva, somos levados a pontuar um fato inexorável: a economia está "dentro" de algo muito maior chamado meio ambiente. E o meio ambiente é escasso, não "vive" se expandindo todos os dias.

Em que pese o fato da economia tradicional se "julgar" superior ao meio ambiente, o que representa, per si, uma visão estreita, o ponto de maior relevância é que a economia (atividade) é completamente dependente das coisas da natureza, e não o contrário.

Reforça ainda mais esse argumento outro fato importante: a capacidade de sobrevivência da espécie humana é integralmente dependente das condições ambientais. Quando então por essa mesma via pensamos a economia e sua relação com a perspectiva sócio-ambiental, não se pode perder de vista, a título de melhor compreensão, a brilhante definição dada por Lionel Robbins (1898-1984) à economia como sendo "a ciência que estuda o comportamento humano como uma relação entre fins e meios escassos que têm usos alternativos".

Desse modo, promover a interface entre as pessoas, a economia e o meio ambiente nos parece ser de fundamental importância, visto que tanto a economia quanto as pessoas dependem integralmente do meio ambiente, e a economia depende, por seu turno, das pessoas assim como também as pessoas dependem da economia, mas, o meio ambiente, não. Esse último é soberano; não depende de ninguém e poderá ficar sozinho "ad eternun".

Com isso, o meio ambiente se encontra em posição superior a tudo, e não o contrário como ainda insistem alguns, em especial os defensores da velha economia tradicional que acreditam na possibilidade de expansão econômica sem restrições, como se o mundo fosse uma grande massa que se expande ininterruptamente.

Entender os conceitos que formam a base teórica da (EE) significa compreender definitivamente que o ecossistema é o TODO; a economia (atividade), por sua vez, é apenas uma PARTE dependente desse todo. Esse é, em síntese, o discurso mais proeminente que emerge da (EE) que traz ainda em seu bojo a necessidade de condenar veementemente o discurso predominante da macroeconomia tradicional que apenas intenciona fazer a economia crescer a qualquer preço. Ora, pensar assim, medindo a economia apenas com a régua macroeconômica, é olhar para a questão ambiental e vê-la tão somente como mais uma mera externalidade.

Definitivamente, a (EE) entende o sistema econômico a partir de sua inserção e relação com as questões ambientais, sabendo da existência de limites, pois aponta dedo em riste para o fato de que o planeta Terra não aumentará de tamanho.

O meio ambiente é escasso e limitado, e por mais que se tente imaginar mil maneiras diferentes, não sofrerá aumento em seu tamanho. Isso é fato, e não retórica. Portanto, essa questão fica mais clara assim: não é possível crescer a qualquer preço! Há e sempre haverá limites físicos. O freio a ser dado, portanto, reside no lado das necessidades humanas. Diminuir a voracidade de consumo para dar respiro ao ecossistema. Que a Economia Ecológica esteja sempre presente nas ações e no ideário de todos que sonham viver num mundo melhor. A vida e o planeta Terra certamente saberão agradecer.

* Marcus Eduardo de Oliveira é economista brasileiro. Especialista em Política Internacional e Mestre em Integração da América Latina (USP). Professor de economia da FAC-FITO e do UNIFIEO, em São Paulo. Articulista do Portal EcoDebate, da Agência Zwela de Notícias (Angola) e do jornal Diário Liberdade (Galiza)
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terça-feira, 12 de abril de 2011

QUEBRANDO BARREIRAS NA ÁRABIA SAUDITA... DEUS OUVIU NOSSAS ORAÇÕES


Agradecemos a todos os irmãos pelas intercessões em favor do grande culto evangelístico na Arabia Saudita, um dos países com maior indíce de perseguição a cristãos. Deus moveu de forma especial no culto, apesar de alguns contratempos que antecederam o encontro. Em conversa com os organizadores do evento descobrimos como a autorização para o evento foi concedida, depois de várias negativas. Segundo os organizadores, o rei da Arábia Saudita passou por um tratamento médico nos Estados Unidos recentemente e no hospital recebeu a visita de vários pastores que oraram por ele. No seu retorno para o seu país ficou sabendo da tentativa da organização do culto e resolveu conceder a autorização como forma de gratidão pelo tratamento recebido nos Estados Unidos e pelas visitas dos pasto*res. Deus já estava trabalhando para a realização do culto, aleluia! O grande contratempo um dia antes do evento foi o local, que foi interditado pelas autoridades por motivo de segurança. Os organizadores tiveram que correr atrás de um novo local, além de imprimir cartazes e folders novamente. Um grupo de 150 pessoas estavam em jejum desde quarta-feira, dentro do país, para que o evento acontecesse a qualquer custo. Deus providenciou um hotel de luxo com um salão com capacidade para 4.000 pessoas. Pelo grande número de pessoas que os organizadores esperavam, resolveram realizar dois cultos. Os dois cultos aconteceram, sendo um às 9 horas da manhã e outro as 5 horas da tarde. Os dois cultos estavam lotados, com muita gente em pé. Seguranças e autoridades locais participaram do evento ouvindo com atenção a todos os pastores, para ver se alguém falava alguma coisa negativa sobre o Islamismo. Isso foi um instrumento de Deus para colocá-los atentos a Palavra pregada. O culto foi carregado de emoções, com muitos choros e clamor. Muitas pessoas aceitaram o apelo para entregar sua vida a Cristo. No final do segundo culto foi lida uma carta do rei do país agradecendo os organizadores pela realização do evento, bem como pela forma pacífica como tudo foi conduzido. O rei ainda afirmou na carta que as portas estão abertas para outros eventos como esse. Deus ouviu nossas orações, glória a Ele somente! Queridos oremos para que esse culto seja apenas o começo de grandes coisas que o Eterno vai realizar na Arábia, bem como em todo o Oriente Médio. Nosso coração está cheio de esperança de que Deus está começando uma grande obra nessa região. Estamos solicitando autorização dos organizadores para divulgação de algumas fotos do culto para os irmãos. Estamos aguardando uma resposta deles e enviaremos para os irmãos, se assim obtivermos isso. Obrigado por você fazer parte desse agir do Pai nessa região tão árida do mundo. Vamos agora levantar nossas orações em gratidão ao Pai por esse evento e pelas vidas que foram tocadas por Ele. Abraços, OSNI FERREIRA & Cláudia (Tiago & Débora) “Coragem para ser diferente, compromisso para fazer diferença” Oriente Médio – Golfo Pérsico fourferreira@generalmail.net fourferreira@apmt.org.br fourferreira@yahoo.com.br

sábado, 9 de abril de 2011

aula de português 9º ano


“Filho criado, trabalho redobrado.” Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim. Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes. Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo. Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar -sua primeira e exclusiva responsabilidade-, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a idéia de que eles não existem por muito mais tempo. É bom lembrar que a escola -no ciclo fundamental- deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas. Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar? Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos. Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem. Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?”

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aconteceu e foi muito bom...

Aconteceu no dia 02-04 a visita do SGTTI a IPB em Jaboatão, a palestra sobre abaixo o preconceito, foi maravilhosa, podemos aprender sobre muitas coisas na ocasião com o pr.Pinho Borges, em nome da junta diaconal o nosso brigado.




e como sempre aUMP trabalhando rsrsrs

Niver de 13 anos da UMP de Jardim Uchôa

Confira aqui as fotos de um dos aniversários de UMP que aconteceu e foi mais que BOM... Dc. Maciel de Oliveira ( Presidente da CSMSCB) e Juliana Santos (Presidente da FMPCPE)
Jovens do PCPE, confraternizando-se com a UMP de Jr. Uchoa


Diretoria da UMP Jr. Uchoa e o Presidente da CSMSCB e da FMPCPE
UMP Jr. Uchoa, Rev. Antonio (IPB Jr. Uchoa) e o Dc. Maciel
Todos felizes pelo dia!

Vamos participar!



sexta-feira, 1 de abril de 2011

12 anos servindo ao SENHOR!


"Buscai, pois em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33)

Com múltiplas tarefas para realizar no dia-a-dia - trabalho, estudo, saídas - não sobra tempo para nos relacionarmos intimamente com Deus. Às vezes O buscamos nas horas vagas, naqueles poucos minutos que temos antes de chegar ao trabalho ou faculdade, ou até mesmo nos últimos instantes antes de dormir.

O que não percebemos é que o agir e o atuar de Deus em nós poderia ser de outra maneira e acabamos nos contentamos com pouco. Deus quer nos abençoar poderosa e infinitamente mais do que podemos imaginar. Mas como Deus pode operar maravilhas em nós se não estamos querendo mais dEle, não O procuramos com intensidade e fervor? Será que o pouco que acontece na nossa vida nos basta? O que queremos mais?

Deus quer nos abençoar abundantemente, quer multiplicar vitórias em nossas vidas, quer abrir caminhos onde não existem, quer realizar sonhos impossíveis, mas temos que nos prostrar e nos dedicar a ter um relacionamento sincero com o Pai. Só assim Deus verá o interesse do nosso coração e derramará graça sobre graça ao redor e sobre nós.

Temos que exercer o versículo descrito acima: buscar intensamente o reino e a vontade de Deus e todas as coisas que almejamos serão acrescentadas.

A Mocidade tem que estar preparada para VIVER o sobrenatural com Deus, tem que estar VIVA espiritualmente para receber o melhor do Pai e tem que gritar um brado de ALEGRIA quando alcançar e receber uma incrível BENÇÃO de Deus. É hora de resgatar o tempo perdido!

Por isso a UMP Jaboatão, hoje ao comemorar seus 12 anos de organização, se coloca nos pés do SENHOR suplicando misericórdia e pedindo que cada dia sejamos uma mocidade viva...