quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O que é célula-tronco ? 1AB


O que é célula-tronco ?
Quem responde é Mayana Zatz, professora titular de Genética, coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano - Depto. de Biologia, Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP)
- É um tipo de célula que pode se diferenciar e constituir diferentes tecidos no organismo. Esta é uma capacidade especial, porque as demais células geralmente só podem fazer parte de um tecido específico (por exemplo: células da pele só podem constituir a pele).
Outra capacidade especial das células-tronco é a auto-replicação, ou seja, elas podem gerar cópias idênticas de si mesmas.
Por causa destas duas capacidades, as células-tronco são objeto de intensas pesquisas hoje, pois poderiam no futuro funcionar como células substitutas em tecidos lesionados ou doentes, como nos casos de Alzheimer, Parkinson e doenças neuromusculares em geral, ou ainda no lugar de células que o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, como no caso de diabetes.
As células-tronco são classificadas como:
Totipotentes ou embrionárias - São as que conseguem se diferenciar em todos os 216 tecidos (inclusive a placenta e anexos embrionários) que formam o corpo humano.
Pluripotentes ou multipotentes - São as que conseguem se diferenciar em quase todos os tecidos humanos, menos placenta e anexos embrionários. Alguns trabalhos classificam as multipotentes como aquelas com capacidade de formar um número menor de tecidos do que as pluripotentes, enquanto outros acham que as duas definições são sinônimas.
Oligopotentes - Aquelas que conseguem diferenciar-se em poucos tecidos.
Unipotentes - As que conseguem diferenciar-se em um único tecido.
Quais as funções naturais das células-tronco no corpo humano?
Elas funcionam como células curingas, ou seja, teriam a função de ajudar no reparo de uma lesão. As células-tronco da medula óssea, especialmente, têm uma função importante: regenerar o sangue, porque as células sangüíneas se renovam constantemente.
Onde ficam as células-tronco?
As células-tronco totipotentes e pluripotentes (ou multipotentes) só são encontradas nos embriões.
As totipotentes são aquelas presentes nas primeiras fases da divisão, quando o embrião tem até 16 - 32 células (até três ou quatro dias de vida). As pluripotentes ou multipotentes surgem quando o embrião atinge a fase de blastocisto (a partir de 32 -64 células, aproximadamente a partir do 5.o dia de vida) - as células internas do blastocisto são pluripotentes enquanto as células da membrana externa do blastocisto destinam-se a produzir a placenta e as membranas embrionárias.
As células-tronco oligopotentes ainda são objeto de pesquisas, mas podemos dizer como exemplo que são encontradas no trato intestinal.
As unipotentes estão presentes no tecido cerebral adulto e na próstata, por exemplo.
O que torna a célula-tronco capaz de formar um tecido ou outro?
A ordem ou comando que determina, durante o desenvolvimento do embrião humano, que uma célula-tronco pluripotente se diferencie em um tecido específico, como fígado, osso, sangue etc, ainda é um mistério que está sendo objeto de inúmeras pesquisas.

19 comentários:

Unknown disse...

Mas o uso de célula-tronco embrionária é perigoso?
grupo:stefanny,raquel e leticia.1ano b

Unknown disse...

depende pra quem ,se vc estiverse referindo a pessoa q vai receber a probabilidade e quase nula de ter perigo, mais se for para o doador (CT embrionaria)e a morte

Unknown disse...

De acordo com o texto as células-tronco se replicam, elas poderiam ser usadas para criação de novos órgãos ao invés de transplantes de orgãos de seres humanos?
Grupo: Cássio Tavares, Eduardo Vital e Luma de Oliveira

Unknown disse...

ei professor esse e-mail é dela mas foi meu grupo certo...

Maciel disse...

nao entendi a ultima postagem debora

Maciel disse...

sim,sim, o intuito de se pesquisar as CTs sao exatamente diminuir os transplantes pois os transplantes tem um tempo certo,para poder ser feito,e depende do tipo sanguineo no caso das CTs elas sendo da propria pessoa ou nao o risco é minimo.

Unknown disse...

a celula-tronco seria uma otima solução para muitas pessoas,q ela realmente traz soluções nós sabemos, a questão agora é ética e religiosa...
podemos dizer q quando tiramos uma celula-tronco de uma celula pq em 3 semanas ainda ñ podemos dizer q é uma feto,estamos matando uma vida?
para mim ñ ao usarmos a celula- tronco estamos salvando uma vida.

Grupo:Débora Medeiros e Suelyn Dias série:1ºA

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

O q tenho a comentar desse texto q é muito interessante e q fala dos diferentes tipos de celulas troncos e elas são a sauvação para esses maus malignos(Porém a mta burocracia e problemas religiosos) ''pensava q todas eram iguais''mas eu sabia para q serviam e no caso são pra substituir celulas q naum tem a capacidade de se desenvolver e se multiplicar,e uma pergunta prof pq essas celulas demoram este certo período pra se reproduzir? eu axava q era mais rapido...,e onde mais podem ser encontradas essas celulas?E há risco de incompatibilidade?

Grupo:Juliana Kaiza,Jefferson Henrique e Vanessa Alves.Série: 1ªA

Unknown disse...

E são muito criativas essas ideias de trab para comentar apoio a sua iniciativa de fazer trabalhos assim prof.

Grupo:Juliana Kaiza,Jefferson Henrique e Vanessa Alves.Série: 1ªA

Unknown disse...

no caso das CTs elas demoram um periodo para q o material genetico possa se mistura e de certa forma se diferenciar,a um risco minimo de incompatibilidade caso raro de acontecer e elas podem ser encontradas no cordao umbilical e na morula

Bruno Nascimento disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruno Nascimento disse...

As pesquisas com células-tronco podem ajudar no tratamento de quais doenças?


BRUNO NASCIMENTO,
TAMIRES, WILKER,
BURNO CIPRIANO

Bruno Nascimento disse...

Qual a técnica para extração das células-tronco embrionárias?


Grupo: BRUNO NASCIMENTO, TAMIRES, BRUNO CIPRIANO, WILKER

Unknown disse...

As pesquisas com células-tronco podem ajudar no tratamento de quais doenças?
em todas especialmete as degenerativas.
Qual a técnica para extração das células-tronco embrionárias?
Tenho acompanhado com grande atenção nos últimos meses o assunto que não quer sair da boca da mídia brasileira: a pesquisa celular com embriões humanos para fins terapêuticos. Por se tratar de um assunto tão delicado quanto profundo, mais uma vez me constrange o fato de que os nossos formadores de opinião, não todos, sejam tão irresponsáveis e tendenciosos ao mostrarem para a sociedade através de informações truncadas e imagens no melhor estilo melodramático, a possível fonte milagrosa que deriva de tais pesquisas científicas.

Ao tratarem do assunto, duas frentes são sempre apontadas pela mídia: uma plenamente a favor, formada por pessoas que sofrem de doenças que poderiam ser curadas se as pesquisas com embriões humanos fossem completamente liberadas, e alguns médicos, e uma outra frente que se mostra contra as pesquisas em embriões humanos, posta sutilmente como retrógradas, contra a vida e a favor do sofrimento humano. E é claro, aproveitando para caricaturizar alguns católicos (ser anti-católico agora é sinal de intelecto).

O que me deixa com uma pulga atrás da orelha é o fato de nunca mostrarem as razões desta segunda frente, mas de deixarem apenas essa impressão pouco simpática daqueles poucos que ainda tem coragem de se impor contra a opinião pública. Pretendo aqui colocar alguns dos motivos que levam essas pessoas corajosas e silenciadas a se posicionarem contra as pesquisas em embriões humanos para fins terapêuticos.

É de pleno conhecimento do mundo científico (mas não do mundo restante) que para se obter Células-Tronco de Embriões Humanos (CTEH), primeiro é preciso destruir o próprio embrião. E é aqui que toda a polêmica reside. É preciso então tomar em conta o que significa um embrião humano, ou um zigoto. O zigoto é o resultado da união dos 23 cromossomos do óvulo feminino, com os outros 23 do espermatozóide masculino, formando então um novo DNA.

Este zigoto que contém parte do código genético do pai e parte do código da mãe torna-se uma mensagem genética completamente nova, única, irrepetível que nunca existiu e nem nunca mais existirá na história. E como diz o próprio Prof. Jérôme Lejeune, geneticista, descobridor da síndrome de Down: "No princípio do ser há uma mensagem, essa mensagem contém a vida e essa mensagem é a vida. E se essa mensagem é uma mensagem humana, essa vida é uma vida humana"1.

Ou seja, não existe um momento mágico do desenvolvimento do embrião a partir do qual existiria um ser humano e antes do qual não existiria senão uma nada, como alguns defendem para legitimar suas pesquisas. Desde a fecundação existe uma nova vida, como a nossa própria Constituição defende (art.5o), como também o Pacto de São José da Costa Rica, tratado internacional assinado pelo Brasil, que declara o início da vida desde a sua concepção (art 4o). A partir da fecundação, estamos de fato diante de uma vida, de um novo ser, tão humano que assim como cada um de nós, este embrião só precisa de três coisas para se desenvolver: nutrição, oxigênio e tempo.

O embrião humano não é portanto um "projeto" de uma criança. Como diz Pedro Juan Viladrich, fundador do Instituto de Ciências para a Família: "A rigor, um zigoto é tão ser humano como um velho, porque é ele mesmo ao longo das suas diversas fases de crescimento: fase embrionária, fetal, infantil, púbere, juvenil, adulta e idosa. O desenvolvimento de um humano é o desenvolvimento do zigoto, de tal maneira que se suprime o zigoto, se suprime as fases sucessivas para aquele humano"2. Quer dizer, referências de fase de crescimento, como jovem ou adulto não questionam a existência do ser. Podemos afirmar sem inseguranças que o zigoto e o ser adulto estão ligados invariavelmente pela mesma vida. Como o já citado estudioso diz, zigoto e idoso são "uma mesmidade única e irrepetível". Isso quer dizer que se eu ou você tivéssemos passados por uma retirada de célula-tronco enquanto éramos zigotos, não estaríamos hoje lendo esse texto. Por que? Porque teriam impedido que existíssimos.

Agora que já temos uma pequena noção do que é um embrião humano, podemos entender em parte a responsabilidade que a ciência tem em suas mãos ao pesquisar a retirada de células-tronco de embriões humanos: a própria vida humana. Agora fica a questão: quem tem o direito de impedir que uma vida humana se desenvolva para fazer dela um remédio para outra? Estamos diante uma contradição, matar para salvar. Aqui não há diferença entre os defensores da destruição de embriões para fins terapêuticos daqueles que defendem o tráfico de orgãos entre crianças. É a mesma coisa. Neste momento o homem deixou de ser um fim para ser um meio, para ser como um objeto de consumo utilitário.

Nesta ótica também defende a especialista em Biomédica, Alice Teixeira, médica formada na Escola Paulista de Medicina, pesquisadora na área há 40 anos e livre-docente de Biofísica da UNIFESP/EPM: "É preciso preservar a dignidade do ser humano. O ser humano não pode ser utilizado como meio de pesquisa" 3. Ela tem a razão. Toda ciência existe para o homem. Entre a ciência e o homem existe uma ponte, e ela se chama ética. Essa ponte garante o correto uso da ciência e orienta a sua finalidade. O que vemos neste momento é um ignorar da ponte que liga esses dois pólos, vemos uma ciência que caminha para sí mesma, que não quer mais conceitos de verdade objetiva. Estamos diante de uma ciência pragmática e utilitária, financiada pela econômia de mercado, uma econômia que já deixou de ligar para o homem faz tempo. O grande problema disto é que corremos o grave risco de "entrar em uma nova forma de escravidão, com o espectro da criação de embriões humanos para a pesquisa e interesses dos mais ricos", como diz a revista A Science (18 jun 2004 vol.304, 1742, Diane Schaub).

Mas então o que fazer? Não podemos pesquisar as possibilidades imensas que as células-tronco embrionárias nos oferece? Se a dignidade humana for preservada e colocada como bem-supremo absoluto, a resposta é definitivamente não. Porém não há motivos para desesperos: existem células-tronco também em cordões umbilicais e células adultas que não põem em cheque uma vida humana. O problema com elas, dizem o que são a favor da destruição embrionária, é de que são de mais difíceis resultados. Verdade ou não, isso não pode ser usado com pretexto para a destruição de vidas humanas. Essas pesquisas com células-tronco adultas tem gerado ótimos resultado ao redor do mundo e mostrado que deste terreno ainda se tem muito a explorar, além de impedir os incovenientes de uma rejeição celular (aspecto negativo importante dentro dos CTEH) e de respeitar toda a vida humana, e não apenas uma parte, como deseja os interesses financeiros e a cultura da morte.

Silvio L. Medeiros

Referências consultadas:

1 - http://providafamilia.org/noticias/detalhe.php?detail=n1091306577.news

J. Lejeune, Discurso de recepción como Doctor honoris causa por la Universidad de Navarra.

2 - Viladrich, Pedro-Juan. O Aborto e a sociedade Permissiva. Ed. Quadrante; São Paulo, 1995. 100p.

3 - http://www.zenit.org/portuguese/visualizza.phtml?sid=60510

Entrevista da professora Alice Teixeira concedida em 13.10.2004, por e-mail à revista "medico reporter"

http://www.terra.com.br/istoe/1828/medicina
espero q este etxto ajude a lhe entender

Chrys V. disse...

Realmente é incrivel todos os beneficios q as CTs podem trazer ao ponto de salvar a vida de pessoas,mas temos q ver q ao estarmos salvando essa vida estamos matando outra!é como diz no texto:"MATAR PARA SALVAR"!!!
Sabemos apenas q ñ adianta discutir pq cada um ja tem suas opinioes formadadas,assim como nós,q ñ concordamos pois achamos q so quem pode decidir o q tem e o q ñ tem vida é DEUS,mas por outro lado sabemos o desespero d alguem q precisa disso pra se curar.ñ podemos fazer nada pra evitar isso podemos apenas respeitar as opinioes alheias.
Grupo:Elaine Cristina,Hugo Felipe e Rafaela Fortunato 1A

Unknown disse...

professor arthur
este commentario foi feito por edilson,giseli e diego felipe.
as celulas troncon "pode curar varias doenças".aqui no brasil
o estudo de celulas tronco embionarias é proibido.
de acordo com o textoc do blog
as celulas tronco se repilcam
e podem constituir novas celulas e órgãos.

Unknown disse...

profesor arthur
esse comentario foi feito por:
edilson,giseli e diego felipe
1ºa.
o estudo de élulas tronco no brasil
é proibido,por lei.
o texto dis q:célula-;tronco
regeneram outras células e outros
ógãos.

Maciel disse...

Bem, esse assunto células-tronco é super polemico.....
Na nossa opinião olhando bem os dois lados estão certos um por estar salvando a vida de algumas pessoas e pelo outro lado estar matndo um feto se pode ser chamado assim né?????
A minha avó é um exp. Claro q eu quero a cura p ela mas ñ tirrando a vida de outra....
É uma coisa muito a ser pensada ainda...
Cada um tem a sua opinião....

Cirlane Leal e Maria Karoline 1A