quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Memorias de uma Puta triste...



Esta é uma história exemplar, só não está muito claro qual é o exemplo. De qualquer jeito, mantenha-a longe das crianças (e de alguns adultos por precaução). Também não tem nada a ver com a crise brasileira diretamente,o apartheid, a situação na América Central ou no Oriente Médio ou a grande aventura do homem sobre a Terra.
Não agüento mais. Volto para a Adega’s. Vocês me perguntarão: 'O que é isso?' Bem, a Adega’s era o bar essencial situado no espaço-tempo entre Pasargada e Madagascar. A velha Adega’s fechou, mas continua aberta, flutuando dentro de minha cabeça. 'Ahh...isso é nostalgia sua...' — dirão os jovens se dissipando em raves — 'era um bar como qualquer outro...'
Não; não era. Havia alguma coisa rara naquele pequeno espaço decorado à inglesa, com uísques bons, ancorado numa esquina da história brasileira.
Lembro-me bem do que aconteceu no inicio do governo Lula,uma verdadeira comedia nacional (para não dizer uma catástrofe),parecia que o circo estava montado e que estávamos sentados no auditório esperando o próximo escândalo acontecer e não é que ele veio.
O engraçado e que cansei de ouvir que os deterministas do século XIX estavam errados,pois eles afirmavam que todos os acontecimentos inclusive vontades e escolhas humanas,eram causados por acontecimentos anteriores, ou seja, o homem é fruto direto do meio, logo, destituído de liberdade total de decidir e de influenciar nos fenômenos em que toma parte, existe liberdade , mas esta liberdade condicionada a natureza do evento em um determinado instante.Pois bem se isso não passa de mentira e todos sabemos muito bem o que é mentira,pois vivemos num pais em que plantando tudo se dá,porem dá pra poucos e a mentira reina como despota inculta e bela.Como contradizer a ordem clássica de nossos ancestrais degredados pela coroa portuguesa no seculo XV?Como podemos afirmar que o determinismo é uma doutrina falha se seguimos os passos de nossos primeiros pais a chegarem no Brasil la pelos ides de 1525?
Caso vocês não se lembrem,irei refresca-lhes a memória quando Portugal invadiu o Brasil,ele usou a escoria da sociedade para colonizar a colônia recém descoberta,são os famosos degredados políticos.O ilario é que estes que lá eram o que havia de pior no pais aqui eles se tornaram psudos-reis,pois casaram com as filhas dos caciques e quando os portugueses e europeus precisaram negociar com os tupiniquins imaginem que foram os diplomatas?A escoria degredada.
E sua presença em pontos estratégicos do litoral seria decisiva para os rumos do futuro pais,é Bueno sua profecia deu certo eles se tornaram os nossos lideres atuais e o futuro ou melhor presente do nosso pais tornou-se uma divina comedia,mas engraçada que a de Dante.
Porem como não acredito no determinismo e sou fã de Ana Carolina vou seguir o seu lema adaptado de Elisa Lucinda,vou sacanear e começo agora por que cansei de ter a minha confiança sendo posta a prova,vê-la esperando no cais É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.Procuro aonde estao os bons conselhos mais ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar! Até habeas corpus preventiva, coisa da qual nunca tinha visto falar, sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará! Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear! Mais honesta ainda eu vou ficar! Só de sacanagem!Dirão: 'Deixe de ser boba! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba!E eu vou dizer: 'Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.' Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal.Dirão: 'É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal!'E eu direi: 'Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!'Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quizer, vai dar pra mudar o final!

Dia Nacional de Ação de Graças


A virtude da gratidão está em toda a Bíblia. É próprio das almas nobres agradecer sempre e por todas as coisas. O salmista exclama: “Bom é render graças ao Senhor...” E outra vez: “Entrai por suas portas com ações de graças...” (Sl 92.1 e 100.4). Assim, o render graças a Deus é tão antigo quanto a humanidade. Vem dos tempos bíblicos e reflete-se ao longo da história.
O costume do “Dia de Ação de Graças” vem dos Estados Unidos. Em 1620, saindo da Inglaterra, singra os mares o Mayflower, levando a bordo muitas famílias. São peregrinos puritanos que, fugindo da perseguição religiosa, vão buscar a terra da liberdade. Chegando ao continente americano, fundam treze colônias, semente e raiz dos Estados Unidos da América do Norte.
O primeiro ano foi doloroso e difícil para aquelas famílias. O frio e as feras eram fatores adversos. Não desanimaram. Todos tinham fé em Deus e nas suas promessas. Cortaram árvores, fizeram cabanas de madeira e semearam o solo, confiantes. Os nativos, conhecedores do lugar, ensinaram a melhorar a produção. E Deus os abençoou. No outono de 1621, tiveram uma colheita tão abençoada quanto abundante. Emocionados e sinceramente agradecidos, reuniram os melhores frutos, e convidaram os nativos para, juntos, celebrarem uma grande festa de louvor e gratidão a Deus. Nascia o Thanksgiving Day, celebrado até hoje nos Estados Unidos, na quarta quinta-feira de novembro, data estabelecida pelo presidente Franklin D. Roosevelt, em 1939, e aprovada pelo Congresso de 1941.
O embaixador brasileiro Joaquim Nabuco participando, em Washington, da celebração do Dia Nacional de Ação de Graças, falou em tom profético: “Eu quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus”. Estas palavras moveram consciências no Brasil. No governo do presidente Eurico Gaspar Dutra, o Congresso Nacional aprovou a Lei 781, que consagrava a última quinta-feira do mês de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças.
Porém, em 1966, o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco modificou esta Lei: não a última, mas a quarta quinta-feira do mês de novembro seria o Dia Nacional de Ação de Graças, para coincidir com esta celebração em outros países.
Hoje, são muitas as comunidades que, como num grande coro universal de gratidão a Deus, celebram o Dia Nacional de Ação de Graças, na quarta quinta-feira de novembro.
Em tudo e por tudo devemos dar graças a Deus!
Senhor, quando o Brasil te oferece ação de graças pelas bênçãos alcançadas, reconhecemos que somente em ti encontramos descanso quando cansados, consolo quando entristecidos, perdão quando errados, amor quando abatidos e coragem quando atemorizados. Senhor, resgata neste Dia Nacional de Ação de Graças o sentimento de gratidão em nós. Por Cristo. Amém!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008


A bandeira é, entre os símbolos da pátria, o de maior significado. Foi em 19 de novembro de 1889 que se deu a instituição da nossa Bandeira, conforme o Decreto nº4. A bandeira brasileira lembra a bandeira imperial, e esta, por sua vez, teve sua origem na bandeira colonial portuguesa.
Todo o bom cidadão ama a bandeira do seu país, pois sabe que ela é o símbolo da nossa liberdade, nossas tradições e nossa própria família.
A bandeira no Brasil tem na cor verde a representação de suas matas e florestas, na cor amarelo, o ouro e na cor azul o céu. As estrelas representam os Estados e o Distrito Federal.Projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e por Miguel Lemos, a Bandeira Nacional foi desenhada por Décio Vilares. Ele se inspirou na bandeira do Império, que havia, por sua vez, sido desenhada pelo pintor francês Jean Debret.
A esfera azul, onde hoje aparece a divisa positivista "Ordem e Progresso", substituiu a antiga coroa imperial. Dentro da esfera estava representado o céu do Rio de Janeiro com a constelação do Cruzeiro do Sul, tal como apareceu às 8h30min do dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. Mas, em 1992, uma lei modificou as estrelas da bandeira, para permitir que todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal fossem representados. Como símbolo da pátria, a bandeira nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Mesmo quando é substituída, o novo exemplar deve ser hasteado antes que a bandeira antiga seja arriada. O hasteamento e o arriamento podem ser feitos a qualquer hora do dia ou da noite, mas tradicionalmente a bandeira é hasteada às 8 horas e arriada às 18 horas. Quando permanece exposta durante a noite, ela deve ser iluminada. O Hino à Bandeira surgiu de um pedido feito pelo Prefeito do Rio de Janeiro, Francisco Pereira Passos, ao poeta Olavo Bilac para que compusesse um poema em homenagem à Bandeira, encarregando o professor Francisco Braga, da Escola Nacional de Música, de criar uma melodia apropriada à letra. Em 1906, o hino foi adotado pela prefeitura, passando, desde então, a ser cantado em todas as escolas do Rio de Janeiro. Aos poucos, sua execução estendeu-se às corporações militares e às demais unidades da Federação, transformando-se, extra-oficialmente, no Hino à Bandeira Nacional, conhecido de todos os brasileiros...

por todos os motivos que ano temos amos cantar com todo o orgulho o hino da nossa bandeira com todo o patriotismo....

Hino à Bandeira Nacional Letra: Olavo Bilac Música: Francisco Braga Salve, lindo pendão da esperança, Salve, símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança A grandeza da Pátria nos traz. Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil! Em teu seio formoso retratas Este céu de puríssimo azul, A verdura sem par destas matas, E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil! Contemplando o teu vulto sagrado, Compreendemos o nosso dever; E o Brasil, por seus filhos amados, Poderoso e feliz há de ser. Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil! Sobre a imensa Nação Brasileira, Nos momentos de festa ou de dor, Paira sempre, sagrada bandeira, Pavilhão da Justiça e do Amor! Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil!

a sina de nossa vida-João Cabral de Melo Neto(uma reeleitura)


O meu nome é Severino, como não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias.
Mais isso ainda diz pouco: há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem falo ora a Vossas Senhorias? Vejamos: é o Severino da Maria do Zacarias, lá da serra da Costela, limites da Paraíba.
Mas isso ainda diz pouco: se ao menos mais cinco havia com nome de Severino filhos de tantas Marias mulheres de outros tantos, já finados, Zacarias, vivendo na mesma serra magra e ossuda em que eu vivia.
Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue, que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).
Somos muitos Severinos iguais em tudo e na sina: a de abrandar estas pedras suando-se muito em cima, a de tentar despertar terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar alguns roçado da cinza. Mas, para que me conheçam melhor Vossas Senhorias e melhor possam seguir a história de minha vida, passo a ser o Severino que em vossa presença emigra.

—— Severino, retirante, deixe agora que lhe diga: eu não sei bem a resposta da pergunta que fazia, se não vale mais saltar fora da ponte e da vida nem conheço essa resposta, se quer mesmo que lhe diga é difícil defender, só com palavras, a vida, ainda mais quando ela é esta que vê, severina mas se responder não pude à pergunta que fazia, ela, a vida, a respondeu com sua presença viva.
E não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfiar seu fio, que também se chama vida, ver a fábrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica, vê-la brotar como há pouco em nova vida explodida mesmo quando é assim pequena a explosão, como a ocorrida como a de há pouco, franzina mesmo quando é a explosão de uma vida severina.

SE a nossa sina é esta entao graças a Deus que ainda temos uma explossao pela frente este texto deve servir para a nossa reflexao ante aos problemas que enfretamos no Brasil que ano precisam ser enumerados mais....

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O que é célula-tronco ? 1AB


O que é célula-tronco ?
Quem responde é Mayana Zatz, professora titular de Genética, coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano - Depto. de Biologia, Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP)
- É um tipo de célula que pode se diferenciar e constituir diferentes tecidos no organismo. Esta é uma capacidade especial, porque as demais células geralmente só podem fazer parte de um tecido específico (por exemplo: células da pele só podem constituir a pele).
Outra capacidade especial das células-tronco é a auto-replicação, ou seja, elas podem gerar cópias idênticas de si mesmas.
Por causa destas duas capacidades, as células-tronco são objeto de intensas pesquisas hoje, pois poderiam no futuro funcionar como células substitutas em tecidos lesionados ou doentes, como nos casos de Alzheimer, Parkinson e doenças neuromusculares em geral, ou ainda no lugar de células que o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, como no caso de diabetes.
As células-tronco são classificadas como:
Totipotentes ou embrionárias - São as que conseguem se diferenciar em todos os 216 tecidos (inclusive a placenta e anexos embrionários) que formam o corpo humano.
Pluripotentes ou multipotentes - São as que conseguem se diferenciar em quase todos os tecidos humanos, menos placenta e anexos embrionários. Alguns trabalhos classificam as multipotentes como aquelas com capacidade de formar um número menor de tecidos do que as pluripotentes, enquanto outros acham que as duas definições são sinônimas.
Oligopotentes - Aquelas que conseguem diferenciar-se em poucos tecidos.
Unipotentes - As que conseguem diferenciar-se em um único tecido.
Quais as funções naturais das células-tronco no corpo humano?
Elas funcionam como células curingas, ou seja, teriam a função de ajudar no reparo de uma lesão. As células-tronco da medula óssea, especialmente, têm uma função importante: regenerar o sangue, porque as células sangüíneas se renovam constantemente.
Onde ficam as células-tronco?
As células-tronco totipotentes e pluripotentes (ou multipotentes) só são encontradas nos embriões.
As totipotentes são aquelas presentes nas primeiras fases da divisão, quando o embrião tem até 16 - 32 células (até três ou quatro dias de vida). As pluripotentes ou multipotentes surgem quando o embrião atinge a fase de blastocisto (a partir de 32 -64 células, aproximadamente a partir do 5.o dia de vida) - as células internas do blastocisto são pluripotentes enquanto as células da membrana externa do blastocisto destinam-se a produzir a placenta e as membranas embrionárias.
As células-tronco oligopotentes ainda são objeto de pesquisas, mas podemos dizer como exemplo que são encontradas no trato intestinal.
As unipotentes estão presentes no tecido cerebral adulto e na próstata, por exemplo.
O que torna a célula-tronco capaz de formar um tecido ou outro?
A ordem ou comando que determina, durante o desenvolvimento do embrião humano, que uma célula-tronco pluripotente se diferencie em um tecido específico, como fígado, osso, sangue etc, ainda é um mistério que está sendo objeto de inúmeras pesquisas.

Células-tronco: o que são e para que servem 1 AB

Biotecnologia
Terça, 15 de fevereiro de 2005, 10h00
Células-tronco: o que são e para que servem
Elas são de diversos tipos e um verdadeiro tesouro, pois podem originar outros tipos de células e promover a cura de diversas doenças como o câncer, o Mal de Alzeimer e cardiopatias. Estamos falando das células-tronco, foco de discussões entre cientistas, leigos e políticos.
O fato é que a legislação brasileira sobre pesquisas com células-tronco de embriões humanos, já aprovada no Congresso Nacional, permite o uso dessas células para qualquer fim. Mas a lei de Biossegurança aguarda aprovação na Câmara dos Deputados. E muita polêmica ainda pode surgir, já que a Igreja e outros grupos são contra a utilização de células-tronco embrionárias.
Para explicar o que é e para que serve a célula-tronco, entre outros temas, Alexandra Vieira, farmacêutica e bioquímica, pesquisadora da Fundação Zerbini/INCOR, em São Paulo, concedeu esta entrevista exclusiva ao Terra. Confira!
Terra: O que são células-tronco?
Alexandra: De forma bem simplificada, células-tronco são células primitivas, produzidas durante o desenvolvimento do organismo e que dão origem a outros tipos de células. Existem vários tipos de células-tronco: 1. Totipotentes - podem produzir todas as células embrionárias e extra embrionárias; 2. Pluripotentes - podem produzir todos os tipos celulares do embrião; 3. Multipotentes - podem produzir células de várias linhagens; 4. Oligopotentes - podem produzir células dentro de uma única linhagem e 5. Unipotentes - produzem somente um único tipo celular maduro. As células embrionárias são consideradas pluripotentes porque uma célula pode contribuir para formação de todas as células e tecidos no organismo.
Terra: Para que servem as células-tronco?
Alexandra: Uma das principais aplicações é produzir células e tecidos para terapias medicinais. Atualmente, órgãos e tecidos doados são freqüentemente usados para repor aqueles que estão doentes ou destruídos. Infelizmente, o número de pessoas que necessitam de um transplante excede muito o número de órgãos disponíveis para transplante. E as células pluripotentes oferecem a possibilidade de uma fonte de reposição de células e tecidos para tratar um grande número de doenças incluindo o Mal de Parkinson, Alzheimer, traumatismo da medula espinhal, infarto, queimaduras, doenças do coração, diabetes, osteoartrite e artrite reumatóide.
Terra: Onde as células-tronco podem ser encontradas?
Alexandra: Em embriões recém-fecundados (blastocistos), criados por fertilização in vitro - aqueles que não serão utilizados no tratamento da infertilidade (chamados embriões disponíveis) ou criados especificamente para pesquisa; embriões recém-fecundados criados por inserção do núcleo celular de uma célula adulta em um óvulo que teve seu núcleo removido - reposição de núcleo celular (denominado clonagem); células germinativas ou órgãos de fetos abortados; células sanguíneas de cordão umbilical no momento do nascimento; alguns tecidos adultos (tais como a medula óssea) e células maduras de tecido adulto reprogramadas para ter comportamento de células-tronco.
Terra: Qual é a diferença entre célula-tronco embrionária e célula tronco adulta?
Alexandra: Célula-tronco embrionária (pluripotente) são células primitivas (indiferenciadas) de embrião que têm potencial para se tornarem uma variedade de tipos celulares especializados de qualquer órgão ou tecido do organismo. Já a célula-tronco adulta (multipotente) é uma célula indiferenciada encontrada em um tecido diferenciado, que pode renovar-se e (com certa limitação) diferenciar-se para produzir o tipo de célula especializada do tecido do qual se origina.
Terra: Por que é bom armazenar o sangue do cordão umbilical da criança?
Alexandra: Porque no cordão umbilical se encontra um grande número de células-tronco hematopoiéticas, fundamentais no transplante de medula óssea. Se houver necessidade do transplante, essas células de cordão ficam imediatamente disponíveis e não há necessidade de localizar o doador compatível e submetê-lo à retirada da medula óssea.
Terra: As células-tronco podem ajudar na terapia de quais doenças? Como os tratamentos são feitos?
Alexandra: Algumas doenças que seriam beneficiadas com a utilização das células tronco embrionárias são: Câncer - para reconstrução dos tecidos; Doenças do coração - para reposição do tecido isquêmico com células cardíacas saudáveis e para o crescimento de novos vasos; Osteoporose - por repopular o osso com células novas e fortes; Doença de Parkinson - para reposição das células cerebrais produtoras de dopamina; Diabetes - para infundir o pâncreas com novas células produtoras de insulina; Cegueira - para repor as células da retina; Danos na medula espinhal - para reposição das células neurais da medula espinal; Doenças renais - para repor as células, tecidos ou mesmo o rim inteiro; Doenças hepáticas - para repor as células hepáticas ou o fígado todo; Esclerose lateral amiotrófica - para a geração de novo tecido neural ao longo da medula espinal e corpo; Doença de Alzheimer - células-tronco poderiam tornar-se parte da cura pela reposição e cura das células cerebrais; Distrofia muscular - para reposição de tecido muscular e possivelmente, carreando genes que promovam a cura; Osteoartrite - para ajudar o organismo a desenvolver nova cartilagem; Doença auto-imune - para repopular as células do sangue e do sistema imune; Doença pulmonar - para o crescimento de um novo tecido pulmonar.
Terra: Os tratamentos são muito caros?
Alexandra: Sim. Para se ter uma idéia dos valores seguidos nos Estados Unidos, coleta e processamento das células do cordão umbilical custam U$ 1.325 e a estocagem anual das células em nitrogênio líquido U$ 95 por ano. Terapia celular para doadores autólogos, isto é, que usam sua própria medula óssea como fonte de células-tronco, aproximadamente U$ 80 mil e, se for transplante celular alogênico, isto é, de células provenientes de um doador compatível que não ele próprio, de U$ 90 mil a US$ 150 mil. A procura por um doador compatível varia de U$ 7 mil a U$ 9 mil.
Terra: No Brasil, onde já se faz tratamentos com células-tronco?
Alexandra: Aqui, os tratamentos com células-tronco são feitos apenas em grandes centros de pesquisa, como os grandes hospitais e somente para pacientes que assinam um termo de consentimento e concordam em participar desses estudos clínicos.
Recentemente, o Ministério da Saúde aprovou um orçamento de R$ 13 milhões em três anos para a pesquisa das células-tronco da qual participam alguns grandes hospitais brasileiros como o Instituto do Coração - SP, Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras - RJ, entre outros. Serão estudadas as cardiopatias chagásicas (decorrente da doença da Chagas), o infarto agudo do miocárdio, a cardiomiopatia dilatada e a doença isquêmica crônica do coração.
Como a terapia utiliza células-tronco autólogas, o estudo não sofre influência da Lei de Biossegurança, recém-aprovada no Senado. Além dessa grande pesquisa, o Brasil está investindo em terapia com células-tronco voltada a outras doenças, como é o caso da distrofia muscular, esclerose múltipla, câncer, traumatismo de medula espinhal, diabetes etc.
Terra: Qual é o futuro da terapia com células-tronco?
Alexandra: Alguns objetivos que seriam alcançados com a utilização da terapia com as células-tronco são: Compreensão dos mecanismos de diferenciação e desenvolvimento; Identificação, isolamento e purificação dos diferentes tipos de células tronco adultas; Controle da diferenciação de células-tronco para tipos celulares alvo necessários para o tratamento das doenças; Conhecimento para desenvolver transplantes de células-tronco compatíveis; Nos transplantes de células-tronco: demonstração do controle apropriado do crescimento, bem como a obtenção do desenvolvimento e função de célula normal; Confirmação dos resultados bem-sucedidos dos animais em seres humanos.
Terra: Quais são os argumentos dos cientistas, do ponto de vista ético, para defender o uso das células-tronco?
Alexandra: 1. Células tronco embrionárias possuem o atributo da pluripotência, o que quer dizer que são capazes de originar qualquer tipo de célula do organismo, exceto a célula da placenta. 2. Sabe-se que 90% dos embriões gerados em clínicas de fertilização e que são inseridos em um útero, nas melhores condições, não geram vida. 3. Embriões de má qualidade, que não têm potencial de gerar uma vida, mantêm a capacidade de gerar linhagens de células-tronco embrionárias e, portanto, de gerar tecidos. 4. A certeza de que células-tronco embrionárias humanas podem produzir células e órgãos que são geneticamente idênticos ao paciente ampliaria a lista de pacientes elegíveis para tal terapia. 5. É ético deixar um paciente afetado por uma doença letal morrer para preservar um embrião cujo destino é o lixo? Ao utilizar células-tronco embrionárias para regenerar tecidos de um paciente não estaríamos criando uma vida?
Terra: Em quais países já é permitido usar células-tronco?
Alexandra: Inglaterra, Austrália, Canadá, China, Japão, Holanda, África do Sul, Alemanha e outros países da Europa.
Redação Terra

Histologia - Estudo dos Tecidos do Corpo

A histologia é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano. Os tecidos são formados por grupos de células de forma e função semelhantes.

De forma simples podemos entender que a célula é a unidade fundamental do corpo, os tecidos são a associação de várias células semelhantes, os órgãos são a junção de vários tecidos que realizam uma determinada função, os sistemas são a união de vários órgãos (sistema nervoso, linfático, esquelético, respiratório, tegumentar, circulatório, etc) e que a união de todos os sistemas formam o organismo.Os tecidos de nosso corpo podem ser classificados em tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.O tecido epitelial apresenta como características: ausência de espaço entre as células, ausência de vascularização e grande capacidade de renovação celular. Sua função principal é proteger o corpo contra a penetração de microorganismos, substâncias químicas e agressões físicas.Ele se encontra recobrindo o corpo externamente (epiderme e córnea) e a superfície interna dos órgãos ocos como o estômago, ouvido, nariz, pulmão, boca, útero, bexiga, etc. Além disso, ele é o responsável pela formação de glândulas (fígado, pâncreas, glândulas salivares, etc).O tecido conjuntivo possui espaço entre as células, é ricamente vascularizado, possui baixa renovação celular e material intersticial (fibras colágenas, elásticas e reticulares), possui também o líquido intersticial (local de onde as células retiram seus nutrientes e depositam os seus resíduos).Entre suas várias funções, este tecido possui uma importantíssima: unir e separar órgãos ao mesmo tempo. Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver, obrigatoriamente, um tecido conjuntivo.O tecido muscular possui células especializadas para a contração. Sua função é permitir o movimento, realizar a manutenção postural e a produção de calor. Ao contrário dos tecidos citados acima, este não possui renovação celular.O tecido nervoso é formado por células nervosas (neurônios) e também por células protetoras e de sustentação, chamadas neuroglias. Assim como ocorre no tecido muscular, este é formado por células que não se renovam.

histologia 1AB

Histologia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Uma secção de tecido pulmonar corado com hematoxilina e eosina. Esta pessoa sofre de enfisema.Histologia (do grego hydton = tecido + logos = estudo) é o estudo dos tecidos biológicos, sua formação, estrutura e função. É uma das disciplinas fundamentais dos cursos das áreas médica e biológica.
Tecido
Um tecido é um conjunto de células semelhantes e que desempenham a mesma função. Os tipos fundamentais de tecidos são: epitelial; conjuntivo; nervoso; muscular.

Tecido epitelial
Especializado em revestimento interno e externo do organismo, bem como constituir glândulas produtoras de secreções. Portanto, costuma-se falar em epitélio de revestimento e epitélio glândular.

Epitélio de revestimento
Tem como função revestir e proteger superfícies externas. Principal característica: as células epiteliais são extremamente unidas e aderidas umas às outras, o que faz com que esse tecido apresente grande resistência. Possuí desmossomos.

Classificação
Existem três tipos de epitélio:
1- Simples ou uniestratificado
Com uma camada de células e está relacionado com absorção/secreção.
2- Estratificado ou pluriestratificado
Com mais de uma camada de células e está relacionado com proteção.
3- Pseudo-estratificado
Possui apenas uma camada celular, dando a impressão de várias camadas, mas suas células têm tamanhos diferentes e suas posições estão invertidas alternadamente.

Especializações da membrana
São adaptações que as células do tecido epitelial simples desenvolveram para facilitar sua função.
Microvilosidades estão presentes no tecido epitelial, assim como os cílios.

Epitélio glandular
São os epitélios que formam as glândulas.
Glândula: conjunto de células especializadas em fabricar e eliminar secreções.

Tecido conjuntivo
Sua principal característica é possuir células variadas, com grande quantidade de material intercelular. Origina-se do mesoderma intra-embrionário.
O material extracelular é chamado substância intersticial ou substância fundamental amorfa ou matriz extracelular.

Classificação do tecido conjuntivo
Existem diferenças entre os tipos de células que constituem o tecido e também há diferenças no tipo de material extracelular que elas produzem. Como existem inúmeras diferenças nos padrões celulares, o tecido conjuntivo pode desempenhar funções diversas também: preenchimento, sustentação, transporte, armazenamento, reparação, defesa e nutrição.

Tecido muscular
Tem como função a movimentação, batimento cardíaco, pulsar de uma artéria, contração uterina e movimento peristático, entre outros. Sua principal característica é a presença de células alongadas e contráteis. Tem como fisiologia de contração a participação de microfibrilas protéicas. É de alto consumo energético, portanto são células com uma quantidade maior de mitocôndrias. Os tipos de tecido muscular são: estriado esquelético, estriado cardíaco e visceral liso.

Métodos de estudo dos tecidos biológicos
A observação de tecidos ao microscópio óptico é feita por transparência. É necessário que o tecido seja submetido a cortes finíssimos, através da sua inclusão num bloco de parafina, para ser cortado num micrótomo. Depois de cortado, retirada a parafina e colocado numa lâmina, o corte é fixado (para não se deteriorar) e corado. É comum a utilização de corantes que destacam determinadas partes das células (como o azul de metileno). Essas lâminas então podem ser finalmente observadas ao microscópio óptico. Esses métodos histológicos são geralmente utilizados para a observação de tecidos animais.
Os desenvolvimentos recentes na área da microscopia electrónica, a imunofluorescência e o corte por congelação permitiram um enorme avanço nesse ramo científico. Com essas novas técnicas, a aparência dos tecidos pode ser examinada, permitindo a comparação entre tecidos saudáveis e doentes, o que é bastante importante para a eficiência dos diagnósticos e prognósticos clínicos.

Subtipos
Todos os subtipos de tecidos são originados a partir desses tipos básicos (por exemplo, as células sangüíneas são classificadas como tecido conjuntivo, já que se originam na medula óssea).
Epitélio: no revestimento de glândulas, cavidades, pele e de alguns órgãos como o fígado, pulmão, e rins.
Endotélio: no revestimento de vasos sangüíneos e vasos linfáticos.
Mesotélio: no revestimento das cavidades pleural e pericárdica.
Mesênquima: nas células de preenchimento entre os órgãos, incluindo células de gordura, músculos, ossos, cartilagens e tendões.
Célula sanguínea: eritrócitos e leucócitos, incluindo aqueles encontrados na linfa e no baço.
Neurônio: qualquer uma das células condutoras do sistema nervoso.
Célula germinativa: células reprodutivas, como o espermatozóide no homem e o ovócito na mulher.
Placenta: um órgão característico de mamíferos verdadeiros durante a gravidez, unindo a mãe à sua prole.
Célula-tronco: células primitivas com a capacidade de se tornarem vários tipos de célula diferentes (diferenciação).

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Procura-se um amigo by vinicius de moraes

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
AusênciaEu deixarei que morraem mim o desejo de amar os teus olhos que são docesPorque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vidaE eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperadosPara que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoadaQue ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

reprodução 1ano bio

A reprodução assexuada ou vegetativa é aquela em que organismos vivos são capazes de se reproduzirem por si só, ou seja, não precisam do auxílio de outro indivíduo da mesma espécie.
Este processo pode ocorrer por divisão celular, por fragmentação ou por brotamento. A divisão celular ocorre nos seres unicelulares, quando uma célula deixa de existir, cedendo lugar a duas ou mais células.
Na fragmentação o organismo vivo divide-se em pedaços, e estas partes originam novos seres; isto ocorre em animais multicelulares (anêmonas-do-mar) e também com alguns vegetais, como, por exemplo, as algas. Já no brotamento são formados botões ou brotos em várias áreas do organismo, estes são capazes de se desenvolver dando origem a outros indivíduos completos.
Na espécie humana, a reprodução é sexuada, dependendo para tanto, da união de duas células: óvulo (feminino) e espermatozóide (masculino). Esse tipo de reprodução é o mais importante sob o ponto de vista evolutivo, pois reúne em um mesmo descendente (filho), fatores originários de dois indivíduos (pai e mãe).
O aparelho reprodutor masculino é constituído por: Testículos, Epidídimo, Canal deferente, Uretra, Pênis, Escroto, Vesícula seminal e Próstata.O sistema reprodutor feminino é formado por : ovários, trompas de falópio, útero, vagina e vulva.
Reprodução assexual (ou "assexuada") é um processo biológico pelo qual um organismo produz uma cópia geneticamente igual a si próprio, sem haver recombinação de material genético. O caso mais simples é o ato de plantar uma estaca de uma planta - estamos a "reproduzi-la" articifialmente. Ver também clonagem.
De fato, muitas espécies de plantas tem esta capacidade, sem necessidade da intervenção do homem: geram estolhos que criam raizes e depois se tornam independentes da "planta-mãe", ou simplesmente uma parte do talo ou do soma separa-se da planta-mãe e pode fixar-se noutro lugar, dando origem a uma nova planta. A este tipo de reprodução assexuada dá-se o nome de multiplicação vegetativa e, como exemplo, temos o morangueiro.
Muitos animais, como a hidra, também geram gomos na sua superfície externa que se podem desenvolver como novos indivíduos. Não confundir esta característica com a capacidade que têm alguns animais, como os lagartos e os caranguejos, de regenerar partes do seu corpo, como um membro ou parte da cauda que se perderam por acidente - não se trata de reprodução!
Muitas espécies de animais capazes de reprodução sexual também têm a capacidade de se reproduzir assexuadamente (ver partenogénese).
Algumas espermatófitas, em que a norma é a reprodução sexuada, podem igualmente produzir sementes sem que haja a fertilização dos óvulos, um processo conhecido por apomixia.
Nos organismos unicelulares, como as bactérias e as leveduras, a norma é a reprodução assexuada - fissão binária das células -, mas mesmo estas espécies têm necessidade de realizar reprodução sexuada, a fim de renovar o seu material genético.
A reprodução sexual ou "sexuada" implica a combinação de material genético (normalmente o DNA) de dois seres separados através da conjugação de duas células com cariogamia.
Esta definição engloba a "reprodução sexual" das bactérias, de muitos protistas e dos fungos, sem que haja a necessidade de definição de sexos. Também se chama este tipo a reprodução sexual indiferenciada.Nos restantes organismos vivos, a reprodução sexual assume formas diferentes, especialmente entre os animais e as plantas.